Os cinco campos de golfe de Vilamoura já estão a operar sob nova marca
Em Setembro do ano passado, o Grupo Oceânico vendeu os seus cinco campos de golfe de Vilamoura a um consórcio composto pelo Dom Pedro Hotels Group e um grupo de investidores ingleses. Agora, quase nove meses depois, a Oceânico Golf, S.A passa a designar-se Dom Pedro Golf, S.A. Os campos mantêm as respectivas designações identitárias, agora sob a marca Dom Pedro Golf Collection, passando a ostentar o logótipo do Grupo Dom Pedro.
Assim, temos o Dom Pedro Victoria Golf Course, o Dom Pedro Millenium Golf Course, o Dom Pedro Laguna Golf Course, o Dom Pedro Pinhal Golf Course e o Dom Pedro The Old Course Club.
Na segunda-feira passada, deu-se o lançamento do rebranding, com o torneio Dom Pedro Golf Collection Trophy, seguido de um beach champagne cocktail no Buzios Beach Bar, onde se fez a entrega de prémios, e de um jantar no hotel Dom Pedro Marina com apresentação do rebranding.
“É importante fazermos a integração entre os hotéis e a parte do golfe, é preciso que as pessoas que nos compram também percebam que estão perante um grupo que fornece solução de hotelaria em articulação com os campos de golfe, esse é um aspecto fundamental do ponto de vista do rebrading da empresa”, afirmou Luís Correia da Silva, CEO da Dom Pedro Golf, ao GolfTattoo.
Legenda: Stefano Saviotti, chairman do Grupo Dom Pedro, e Luís Correia da Silva, CEO da Dom Pedro Golf, por ocasião da Taça Presidente da República do passado sábado no Belas Clube de Campo © RODRIGO CORDOEIRO
Em termos de operação de golfe, Correia da Silva diz que o ano “está a correr muito bem”, nomeadamente com um mês de Maio histórico: “Eu diria que foi porventura o melhor mês na história do golfe no Algarve, e no caso de Vilamoura o melhor mês de sempre nos seus campos: chegamos às 30 mil voltas nos cinco campos, o que significa uma média de 1000 jogadores por dia nos cinco campos.”
Questionado sobre os desafios da Dom Pedro Golf, diz que a empresa está neste momento a proceder a um conjunto de investimentos avultados para: melhorar as clubhouses do Victoria e do The Old Course; substituir a relva lollium nos roughs do Victoria por bermuda, ficando aquele que é o palco do Portugal Masters com bermuda em todo o campo excepto nos greens (bentgrass), tal como o arquitecto do campo, o mítico Arnold Palmer, o havia concebido inicialmente; renovar a frota de buggies; fazer um upgrade no marketing digital, com tudo o que tem a ver com a plataforma de reservas, de maneira a ter cada vez mais jogadores a marcarem directamente nos seus campos.
“No fundo, estamos a fazer aquilo que devia ter sido feito nos anos anteriores e que o Grupo Oceânico, pelas razões que conhecemos, não teve capacidade para fazer, numa inversão total àquilo que era uma lógica de quase sobrevivência que havia no passado em relação aos campos de golfe de Vilamoura e à empresa que o geria”, sublinha Correia da Silva.