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Realismo na partida para Chipre
20/10/2015 15:50 RODRIGO CORDOEIRO
Nathan Brader, Miguel Ribeiro e Vítor Lopes hoje no aeroporto de Lisboa / © FILIPE GUERRA

Vilamoura no Europeu de clubes, prova em que foi campeão em 2013 e vice-campeão em 2014

Na condição de campeão de Portugal, o Clube de Golfe de Vilamoura compete esta semana no European Men’s Club Trophy, entre quarta-feira e domingo no Minthis Hill Golf Club, em Tsada, no Chipre. A comitiva partiu hoje ao início da tarde do aeroporto de Lisboa, integrando os jogadores Vítor Lopes, Nathan Brader e Miguel Ribeiro (o único que se estreia no torneio), o capitão Jorge Baptista e o treinador Joaquim Sequeira. 

Trata-se de uma espécie de verdadeira Liga dos Campeões, uma vez que só os clubes vencedores nacionais nela podem participar, estando desta vez presentes nada menos do que equipas de 25 países. 

Como venceu os últimas quatro edições do Campeonato Nacional Clubes, que atribui a Taça Visconde Pereira Machado, Vilamoura vai participar pela quarta vez consecutiva. 

Em 2013, na Aroeira, foi mesmo o primeiro clube português a vencer a competição, com Gonçalo Pinto, João Carlota e Nathan Brader. 

E em 2014 foi vice-campeão, no Pravets Golf Club, na Bulgária, numa edição que teve o insólito de ficar reduzida a uma volta, por causa da neve. Então, alinhando com João Carlota. Vítor Lopes e Nathan Brader, Vilamoura partilhava o primeiro lugar com o Parco di Roma, mas perdeu o título no desempate pelo terceiro resultado, aquele que, em circunstâncias normais, fica de fora das contas: valeu o 72 de Michele Cea contra o 75 de Nathan Brader.

 Joaquim Sequeira (treinador) e Jorge Baptista (capitão) completam comitiva / © FILIPE GUERRA

“A equipa não é má, mas, a partir do momento em que o Gonçalo Pinto e o João Carlota [que entretanto passaram a profissionais] deixaram de fazer parte dela, ficou mais fraca”, diz o história treinador Joaquim Sequeira, actual campeão nacional de profissionais seniores. 

“Temos um bom jogador (Vítor Lopes), um jogador que depende dos dias (Nathan Brader) e outro que está na universidade e não tem assim muito tempo para treinar (Miguel Ribeiro)”, continua. “A nossa escolha baseou-se em quem estava jogar bem quando ganhámos o último título nacional no Morgado do Reguengo. Pessoalmente, acho que temos muito poucas hipóteses, mas não quer dizer que a gente não vá trabalhar para isso.” 

Joaquim Sequeira e Vítor Lopes conhecem bem o campo do Minthis Hill Golf Club, uma vez que o torneio se realizou lá em 2012. “Acho que me consigo recordar de toda a estratégia do campo, inclusivamente de quais os ferros a jogar”, diz Sequeira. “Continuo a ter memória visual do campo, é um campo meio manhoso, fica num alto, com muitos declives e mete muitos ferros do tee, pois tem alguns par-4 curtos, mas não podes errar à esquerda ou à direita. Quem tiver um bom jogo curto e ande pelos sítios certos pode fazer bons resultados.”