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European Tour poderá trocar Espanha e Portugal pela Flórida
02/03/2021 15:57 GolfTattoo
O mais importante circuito europeu de profissionais continua a ser afectado pela crise pandémica © ET

Situação pandémica incerta na Península Ibérica leva a plano de contingência

Mantendo-se incerta a situação pandémica em Portugal e Espanha, o European Tour está a considerar – fruto da recente aliança estratégica com o PGA Tour – uma entrada inédita nos EUA, com a realização de uma série de três torneios no estado da Flórida, a realizarem-se logo a seguir ao The Masters, o primeiro major do ano, marcado para de 8 a 11 de Abril. 

Os torneios propostos poderão vir a tomar o lugar daqueles que constituem o “Swing Ibérico” – Tenerife Open (15 a 18 de Abril), Gran Canaria Lopesan Open (22 a 25) e Portugal Masters (29 de Abril a 2 de Maio), eventos que ainda não são dados como certos devido às restrições de viagens em Espanha e Portugal, por causa da Covid-19. 

Tal como as coisas estão agora, os residentes no Reino Unido e na África do Sul estão impedidos de entrar em Espanha, ao passo que as medidas de segurança em Portugal impediriam quaisquer isenções de “atletas de elite” para que os profissionais do Tour entrassem no país. Britânicos e sul-africanos constituem uma força de cerca de um terço dos participantes nas provas do principal circuito europeu. 

Numa comunicação confidencial do CEO do European Tour, Keith Pelley, aos seus membros, divulgada pelo Daily Telegraph, este afirma: “Posso confirmar-vos que os nossos novos parceiros no PGA Tour se ofereceram para nos ajudar de todas as maneiras possíveis, o que é um crédito para eles e uma evidência visível da força da nossa recém-anunciada Aliança Estratégica. Discutimos esta ideia geral no Comité de Torneios como parte das reuniões recentes que tivemos com eles sobre todos os planos e contingências, para que eles tivessem conhecimento em vosso nome.” 

Mas Pelley ainda não dá como perdido o “Swing Ibérico” nas datas inicialmente previstas: “O nosso desejo contínuo é investigar todas as possibilidades para nós disponíveis se, de facto, a nossa programação actual não for viável devido às restrições de viagens para diferentes secções dos nossos membros. Como podem imaginar, a nossa preferência é a de seguir o nosso cronograma actual. Esse continua a ser o nosso plano, mas regras e regulamentações governamentais em constante mudança sobre viagens podem acontecer contra nós, pelo que temos de olhar pro-activamente para todas as opções. Como sempre, assim que tivermos alguma informação concreta, iremos compartilhá-la convosco.”