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“Logo se vê se aparece um projecto à minha medida”
04/05/2016 17:36 RODRIGO CORDOEIRO
Domingos com o seu primeiro treinador de golfe, Pedro Franco Dias / © RODRIGO CORDOEIRO

Domingos Paciência teve a sua primeira aula de golfe – e o GolfTattoo estava lá

Hoje o GolfTattoo foi fazer uma reportagem de texto e vídeo (é para publicar na sexta-feira, não percam) à recém-aberta Academia de Golfe de Lisboa, no Estádio Universitário, e quem encontrou lá? Domingos Paciência, o antigo avançado craque do FC Porto e e da selecção nacional e treinador de prestígio (que grande trabalho fez à frente do Sporting Clube de Braga, também treinou o Sporting mas não com tanto sucesso), mas actualmente desempregado. “No futebol logo se vê, se aparece um projecto daquilo com o que pretendo”, afirmou, a propósito. 

A coincidência foi tanto maior quanto se tratou da sua primeira incursão a sério no golfe. Quer dizer, como ele fez questão de referir, nos tempos do FC Porto em que tinha Bobby Robson como treinador, já tinha experimentado, num estágio de pré-temporada na Escócia. “Essa tinha sido a minha única experiência deste género, na altura gostei”, refere. 

Mas então o que o trouxe de volta ao golfe depois destes anos todos? “Foi através de amigo meu, que também começou há pouco tempo”, disse ao GolfTattoo. “Será uma fase de experiência, mas estou a pensar seriamente em continuar, gostei. O golfe seria para mim relaxamento, descontração e desanuviamento. Moro no Porto, venho muitas vezes a Lisboa, mas para mim golfe seria com bom clima, aponto mais para as zonas do Algarve.”

A bater bolas na nova academia de golfe de Lisboa / © RODRIGO CORDOEIRO

Quem deu a aulas a Domingos foi o treinador Pedro Franco Dias. “O Domingos é amigo de um aluno meu, que mo trouxe aqui para experimentar. Foi um sucesso, porque como qualquer atleta de alta competição, do ponto de vista de coordenação motora, está lá tudo, são muito bons. Desde que bem encaminhado, ao fim de muito pouco tempo conseguirá uma experiência muito satisfatória. Não ficou a jogar golfe, mas bate na bola, põe a bola a voar, e virá mais vezes -- e muito rapidamente estará nos fairways e greens do país todo.” 

Mas quisemos saber como foi ao certo esta meia-hora a leccionar Domingos. “A minha abordagem foi a mesma de sempre para com os alunos do seu tipo. É muito simples: ele tem muito pouco tempo disponível, o que eu faço é primeiro explicar muito rapidamente os objectivo do jogo, começar devagarinho, com putts para ele ter a sensação do que é bater na bola, do que é seguir a bola, qual é a reacção da bola quando sofre uma pancada. A partir daí tem um bocadinho de jogo curto para sentir que se bater na bola com um taco com um bocadinho de loft a bola naturalmente sobe, desde que lhe bata bem, e ao fim de 10 minutos percebe qual é a reação da bola. Depois levei-o ao driving-range, em que lhe expliquei que o que ele tinha de fazer era basicamente a mesma coisa, aumentando a amplitude do movimento. Ao fim  de meia-hora estava a bater ferros a 120 metros a direito. É fácil explicar os fundamentos do jogo a um atleta, desde que bem acompanhado. Estas experiências estão agora muito mais facilitadas dada a localização e a excelência das novas instalações da Academia de Golfe de Lisboa.”