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Francisco Oliveira é a grande figura dos Skyhawks
19/03/2017 16:39 HUGO RIBEIRO/FPG
Francisco Oliveira (de branco) com a sua equipa vencedora / © D.R.

Português da Point University na Georgia soma o seu quarto título nos EUA

Francisco Oliveira conquistou o seu quarto título individual em torneios do circuito universitário norte-americano e está a cotar-se como provavelmente o melhor jogador da Point University, na Geórgia.

O algarvio de 20 anos, que está na sua época de Junior, venceu pela segunda vez em três anos o Skyhawk Invitational, ou seja, o torneio da casa, fazendo a “dobradinha”, uma vez que a sua equipa também ganhou o troféu coletivo.

Tratou-se de um título arrancado a ferros, ou, melhor dizendo, a putter, uma vez que foi um putt de 15 metros para birdie, a descer, para ganhar, no segundo buraco de play-off», que lhe permitiu derrotar Larken Whittemore e Ben Dulin.

Terá sido o melhor putt da sua ainda curta carreira? “Sim, foi um bom putt, especialmente porque este é o nosso torneio e estava a jogar em casa, com toda a equipa a ver”, disse ao Gabinete de Imprensa da FPG.

Os três jogadores tinham empatado aos 36 buracos regulamentares com 146 pancadas, 2 acima do Par do Callaway Gardens Golf Course, em Pine Mountain, Oliveira com voltas de 72 e 74, Dulin com 75 e 71, e Whittemore com 72 e 74.

“Joguei bem, dadas as condições que enfrentámos. No primeiro dia choveu durante praticamente toda a volta e no segundo dia estava frio, com 7 graus centígrados e muito vento”, explicou o jogador que no ano passado fez parte da seleção nacional amadora da Federação Portuguesa de Golfe na Taça Manuel Agrellos e no Europeu Amador, e que em Portugal representa o Clube de Golfe de Vilamoura.

Na classificação por equipas, os Skyhawks da Point University somaram 599 pancadas, 21 acima do Par (301+298), deixando em 2.º a Reinhardt University (+26).

O português João Pinto Basto, que já está na sua época de “Sophomore”, contribuiu para o triunfo da equipa com um 19.º lugar empatado na classificação individual, ao totalizar 154 (76+78), +10.

Entre 92 participantes, houve mais um português bem classificado, João Magalhães, no grupo dos 22.º classificados, com 155 (79+76), +11, embora no seu caso os seus resultados individuais não tenham sido contabilizados na classificação coletiva.

Mas voltando a Francisco Oliveira, tratou-se do seu quarto torneio ganho nos Estados Unidos, depois da primeira edição deste mesmo evento em 2015, do Athletics Conference Fall Championship, no Kentucky, e do Athletics Conference Spring Championship, na Geórgia, ambos em 2016.

A vitória no play-off foi importante, porque no final do ano passado tinha perdido o Cougar Invitational num incrível play-off de nove buracos. Por outro lado, como o próprio explicou à FPG, mostrou-lhe que está adaptado ao novo equipamento que adotou em janeiro:

“Desde a Taça Manuel Agrellos (em dezembro) mudei o meu saco todo e de início foi difícil habituar-me aos tacos, principalmente às madeiras. No primeiro torneio que joguei há três semanas estive longe do meu melhor (19.º empatado, com 152, +8, e voltas de 80 e 72). Por isso, decidi voltar para o meu “driver” anterior e desde aí estou a jogar muito melhor.”

Note-se que nas estatísticas da sua equipa, na presente temporada, Francisco Oliveira detém as duas melhores voltas (66, -5, e 68, -3, ambas em setembro) e também a melhor média de pancadas (4 por buraco).