Inaugurados em 2008, os 18 buracos do Bom Sucesso situam-se nas margens da lagoa de Óbidos e já bem perto do mar. Foram desenhados por Martin Ebert quando ele era um dos principais arquitectos na empresa do britânico Donald Steel, um dos mais prolíficos autores de campos de golfe em Portugal.

Numa área superior a 60 hectares, o percurso estende-se ao longo do Bom Sucesso – Architecture Resort, Leisure & Golf, sobre um declive acidentado com excelentes vistas de mar e lagoa, povoado por densa vegetação mediterrânica com pontuações de espécies exóticas.

Centenas de oliveiras centenárias foram plantadas ao longo do resort, combinadas com camélias, azélias e magnólias, tornando o enquadramento deste campo de golfe – que mede 6.228 metros, para um par-72 – uma combinação contrastante de verde e azul.

Neste championship course, os primeiros 9 buracos são relativamente planos, ao passo que os últimos 9 sobem e descem pela parte mais acidentada da propriedade. O último trio de buracos representa um dos finais mais espectaculares em campos portugueses.

O 16 (par-4) sobe rumo ao ponto mais alto do terreno. O 17, um par-5 com 530 metros, é o signature hole. Do tee, tem-se uma vista magnífica da área envolvente, com a Lagoa de Óbidos a nascente e as montanhas ao longe, o resort a Norte, o oceano Atlântico a Poente e uma zona de floresta a Sul.

No shot de saída do 17, o fairway descai à esquerda para uma grande ravina de zona ambiental protegida, havendo floresta e fora-de-limites à direita. Sempre a descer, este buraco tem o green no topo de um monte, com bunkers à direita. O jogador tem de pôr a bola no ar para que esta bata no green e fique.

O drive no 18 desce uma grande colina e tem de ser suficientemente longo para chegar ao dog-leg à esquerda. Uma vez alcançada a landing area, o green estará entre 170 a 200 metros de distância, com um riacho a atravessar a zona frontal, o que fará hesitar muitos jogadores no momento de atacar o alvo.