O Oceânico Laguna foi o terceiro campo de golfe a nascer em Vilamoura e, até ao ano 2000, chamou-se Vilamoura 3, incluindo três campos de 9 buracos interligados entre si. Destes 27 buracos, os primeiros 18 (desenhados por Joseph Lee) tinham sido inaugurados em 1990 e os outros 9 (Rocky Roquemore) em 1993.

Os primeiros destes 9 buracos, outrora conhecidos como volta Norte, foram entretanto absorvidos pelo campo Oceânico Millennium, aberto em 2000, ficando os restantes 18 buracos, a volta Sul e a volta Este, a constituir o Laguna, que tem como principais barreiras os lagos que, laterais ou frontais, repletos de aves aquáticas, abrangem nada menos do que 9 dos seus 18 buracos.

O Pinhal confina com o estuário na direcção da marina de Vilamoura, com amplas áreas de areia e de água, e a sensação costeira é acentuada pela brisa sempre presente. Requer shots precisos para o fairway ou para o green, dado que em muitas zonas do campo jogar muito para o lado pode significar perder a bola fora-de-limites, nos lagos ou, eventualmente, numa área residencial.

Combinação de charneca, buracos de lago e terrenos pantanosos perto do mar, o Pinhal contrasta com os seus antecessores do Oceânico Old Course (antigo Vilamoura 1) e do Oceânico Pinhal (antigo Vilamoura 2), no sentido em que as árvores não entram tanto em jogo e os fairways são mais largos, o que permite que os jogadores que batem a bola mais longe se exprimam melhor.

Na primeira volta, os buracos mais complicados, com água, são o 3 e o 5, mas a segunda volta é mais exigente, sobretudo entre os buracos 12 e 15 e no 17, onde grandes lagos predominam. O 15 é um par-5 fora do vulgar, com um duplo fairway unido por uma ponte e com um lago que começa do lado esquerdo, vai ficando estreito, atravessa para o lado direito e continua até ao green.