O campo de golfe da Penina foi o primeiro a ser construído no Algarve, em 1966. da autoria de Sir Henry Cotton, triplo vencedor do British Open. Num terreno de antigos arrozais a oeste de Portimão, foram plantadas 360 mil árvores e arbustos que constituem hoje a floresta que ladeia não apenas os fairways mas todo o resort.

Os 18 buracos da Penina têm o nome de Sir Henry Cotton Championship Course e receberam o Open de Portugal em nada menos do que 10 ocasiões (1967, 1973, 1974, 1975, 1977, 1978 e 1982, 1998, 1999, 2000, 2004 e 2006), sendo apenas superado, neste capítulo, pelo Estoril (19). Sam Torrance e Miguel Angel Jiménez foram os nomes mais sonantes a triunfar na Penina.

Serpenteando através de eucaliptos altos e maciços de palmeiras, entre outras árvores (pinheiros, ciprestes, laranjeiras, limoeiros), o campo é plano, longo e extremamente táctico. Os buracos são atravessados e flanqueados por uma série de ribeiras, valas e obstáculos de água. Os greens são de grandes dimensões, elevados, e não é óbvio que tudo se resolva com dois putts.

Sendo um percurso clássico de interior com hotel, tem uma configuração pouco usual: par-73, com um comprimento de 6343 metros, em que a segunda metade do campo começa e acaba com dois par-5. Exige precisão e premeia os shots ao green pensados, mais do que os heróicos. Não é um campo fácil, nem mesmo dos tees mais avançados. Dos mais recuados, torna-se intimidador.

A Penina tem mais dois pequenos percursos de 9 buracos, igualmente concebidos por Henry Cotton. Por entre o arvoredo e, sem que se note, intercalado na primeira volta do traçado principal, está o percurso Academy (1851 metros, par-30). Já o mais comprido percurso Resort (2987 metros, par-35), situa-se defronte do hotel, do outro lado da estrada de acesso ao resort.