Vera Eloy, directora comercial da Lince Real Estate, na rubrica Jogo Curto

Directora Comercial da Lince Real Estate é assídua jogadora de golfe, Vera Eloy é a oitava convidada da rubrica Jogo Curto. Embora considere que, em tempos de dificuldades, as empresas cortem no que não é essencial, ressalva que o golfe traz valor acrescentado e que, por isso, deve ser retomado o mais rapidamente possível, ainda que com algumas contenções. 

Qual o impacto que esta pandemia poderá vir a ter nesta ligação da empresa ao golfe num futuro próximo? 

A Lince não investe no golfe mas penso que posso dizer que as empresas quando têm que apertar o cinto, por dificuldades financeiras em geral e de tesouraria em concreto, cortam os apoios a tudo o que não seja core-business. Mas tenho esperança que os parceiros e patrocinadores do golfe sejam empresas convictas do valor acrescentado que o desporto tem na sua estratégia comercial, de marketing e comunicação e que por isso possam tentar manter os apoios que têm dado ao golfe. 

Considera que o golfe, devido às suas especificidades (é praticado ao ar livre, numa área extensa, não exige contacto e permite o distanciamento em todos os momentos), deva ser retomado quando se der inicio ao alivio das medidas de contenção de momento em vigor, como pediu o presidente da Federação Portuguesa de Golfe numa carta endereçada ao Governo? 

Acho que o golfe é um dos desportos que permite a prática com todos os distanciamentos exigidos. E sendo ainda um desporto tão importante para o turismo do nosso país, acho mesmo que devia ser retomado o mais rapidamente possível, ainda que com algumas medidas de contenção acrescidas face à prática normal. 

Aceitaria participar num torneio/evento de golfe logo que forem aliviadas as medidas de contenção e os campos de golfe voltem a abrir – e acha que os golfistas nacionais estão predispostos a fazê-lo? 

Aceitaria pois! Acredito que uma grande maioria de golfista aceitaria participar num evento que marcasse a reabertura dos campos!