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A nova versão das bolas mais famosas do golfe
10/11/2015 13:12 VASCO PATRÍCIO
A Pro-V1 é tão conhecida que se pode quase considerar uma marca por si só / © D.R

As novas Pro-V1 e Pro-V1x da Titleist têm mais spin, toque mais suave e maior durabilidade

Todos nós, jogadores de golfe, temos uma parafernália de material dentro dos nossos sacos. Nestes podem-se encontrar luvas, marcadores de bolas, tees, etcetera, de entre muitos outros acessórios para além do equipamento propriamente dito, tacos e bolas. No que toca ao equipamento de golfe, podemos transportar 14 tacos, os quais muitas das vezes não os utilizamos na totalidade durante uma volta de golfe. No entanto há uma parte do nosso equipamento de golfe que é extremamente importante, que é a bola de golfe. 

Se virmos bem, faz parte de todas as pancadas, à parte de uns fresh air ou de umas bolas na água, que contam como pancadas embora não tenhamos acertado na bola. Como tal, pode-se considerar que a bola de golfe é dos vários componentes do equipamento do jogador um dos mais importantes, se não mesmo o mais importante. 

É tanta a importância da bola, que há alguns antigos profissionais, sendo o Jack Nicklaus o seu maior defensor, que dizem que a grande evolução que se registou nos últimos anos no golfe se deve essencialmente à bola, e não tanto às evoluções do restante material. 

Até há um torneio jogado na Escócia que se desenrola em dois dias, em que no primeiro dia os jogadores utilizam bolas modernas e material antigo (Hickory para os entendidos), e em que no segundo dia utilizam as bolas antigas com o material moderno. Tipicamente neste torneio, os resultados do segundo dia são significativamente piores do que no primeiro dia, o que valida as teorias acerca da evolução da bola. 

Em relação a bolas de golfe, não se pode falar de bolas de golfe sem mencionar o nome da Titleist. A Titleist, como indiscutível líder de mercado, produz bolas desde as gamas mais baixas até à gama mais alta, a Pro-V1. É especificamente em relação a esta que vamos falar. 

O nome da bola da Titleist, Pro-V1, já é tão conhecido que se pode quase considerar uma marca por si só. São tantos os anos no topo da performance das bolas de golfe que já se pode considerar um ícone. Quando, entre jogadores, nos referimos a esta bola, quase sempre dizemos, “Jogo com uma Pro-V1”. Raramente dizemos que jogamos com uma Titleist Pro-V1. Ou seja, o próprio nome do modelo já define a qualidade da bola e a sua grande mais valia. 

E, como não pode deixar de acontecer, nestes casos há que manter uma constante evolução no produto de modo a garantir que se melhoram os parâmetros que definem a qualidade da bola. No decurso destas evoluções, não se pode dizer que a cada iteração de uma Pro-V1 se esteja na presença de uma bola totalmente nova, mas sim sempre na presença de ligeiras mas significativas evoluções. Pode-se comparar esta filosofia à da marca de relógios Rolex. Todas as evoluções dos seus modelos são quase imperceptíveis, mas, quando colocamos lado a lado, por exemplo, um Daytona ou um Submariner dos anos 60-70 com um de 2015 notam-se que são diferentes. Seguindo a mesma filosofia, a Titleist lançou uma nova evolução da sua bola de alta gama, a Pro-V1 e também da sua irmã, Pro-V1X.

Um dos requisitos, pedido pela maioria dos jogadores da Titleist, era o de ter uma bola que fizesse mais spin e que tivesse um toque mais suave. Assim, os engenheiros da Titleist lancaram mãos à obra e modificaram a camada exterior da bola com um novo material, ‘’Thermoset Urethane Elastometer’’. Essencialmente um tipo de uretano, com as devidas misturas de outros materiais com o objectivo de proporcionar os requisitos pedidos pelos profissionais e demais jogadores que utilizam bolas da Titleist, spin e toque suave, mas que ainda trás a vantagem de ser muito durável. Quem não se lembra ainda de uma bola, das ditas ‘’boas’’, não durar sequer um jogo inteiro sem se rachar? Com esta nova Pro-V1, para além da performance a que a Titleist já nos habituou, já podemos estar descansados e acreditar que a bola vai durar mais do que um jogo.

 

Como nas iterações anteriores a Pro-V1 divide-se em duas séries, a Pro-V1 e a Pro-V1x: 

  •          A Pro-v1 é a mais suave dos dois modelos. Esta bola produz um pouco mais de spin nos shots mais compridos, quando comparada com a Pro-V1x. Esta bola é constituída por 3 camadas sendo que possui um núcleo denominado ZG, cuja principal função é optimizar a trajectória do drive. Com esta bola, as pancadas de drive têm um tipo de voo mais penetrante, com menor ângulo de queda, ou seja, com o objectivo de gerar mais rolamento quando a bola cai no fairway
  •          A Pro-v1x continua a ser constituída por quatro camadas, sendo que esta bola tem um toque mais firme quando comparada com a Pro-V1. Esta bola produz menos spin com o drive do que a Pro-V1, e tem a particularidade de as suas várias camadas serem de materiais diferentes, conseguindo-se assim variar os níveis de spin e trajetória, sendo estes melhor optimizados para cada taco, particularmente para as madeiras de campo e ferros. A cobertura exterior é idêntica à da Pro-V1, logo, extremamente durável.  

Como conclusão, a única possível que se pode atingir, é perceber que o melhor ficou ainda melhor. A bola, que é por muitos considerada a melhor bola de golfe de todo o mercado, elevou mais uma vez a barra e estabeleceu novos objectivos e parâmetros que todas as outras marcas deverão seguir se querem manter-se na corrida do mundo das bolas de golfe de alta performance e qualidade.