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Lee-Anne Pace chega-se à frente
19/07/2014 21:08 Sofia Câmara
Lee-Anne Pace acertou o passo com Laura Diaz / © GETTY IMAGES

Sul-africana conseguiu apanhar Laura Diaz no topo do Marathon Classic

A Americana Laura Diaz liderou isolada nas duas primeiras voltas do Marathon Classic, mas, como seria de esperar, não foi por muito tempo. Lee-Anne Pace apresentou uma excelente terceira volta de 68 pancadas igualando no topo a veterana de 39 anos, que não foi além de um 71. Esta prova do LPGA Tour decorre no Highland Meadows Golf Club, em Sylvania, Ohio.

Diaz começou o dia com uma vantagem de três pancadas, mas foi no seu quarto buraco do dia, um par-4, que aconteceu o pior. Diaz foi penalizada com uma pancada depois de o seu caddie ter tirado um pau e a bola ter mexido, o que resultou num duplo bogey, passando então liderar apenas por uma pancada.

“Foi um acidente. Pode acontecer a qualquer a pessoa. O que interessa é que ele estava a tentar ajudar-me, aliás, ele está aqui só para me ajudar. Não houve absolutamente nenhuma razão para ter ficado chateada. Não podíamos fazer nada, tinha dado um mau shot de saída e tinha-me colocado numa posição muito má. Foi infeliz o que aconteceu mas obviamente continuámos de cabeça erguida”, sublinhou Diaz.

Apesar de não ter começado da melhor maneira, Diaz foi capaz de ultrapassar este momento menos positivo e agarrar-se novamente ao jogo. A prova disso foi o eagle no buraco 9 (par-4), onde deu um fantástico shot de saída que ia resultando num albatroz. “A maneira como eu vejo o golfe é que não se pode ter as pancadas de volta. Começámos a volta e fomos adicionando pancadas ao cartão a cada buraco que passava, e o facto de ter feito um 2 no buraco 9, em vez de um 3 ou um 4 foi óptimo mesmo.”

Pace, que estava a jogar no grupo à frente de Diaz, fez cinco birdies e dois bogeys mostrando-se muito consistente nesta penúltima volta “Tentei jogar da mesma maneira que costumo jogar sempre: tentar acertar os fairways, dar bons shots ao green e finalizar da melhor maneira possível… até agora acho que tem resultado”, admitiu a jogadora, de 33 anos.

A número 2 do ranking mundial, Lydia Ko, encerrou o terceiro dia com uma volta de 70.. A jogadora de 17 anos, natural Coreia do Sul mas residente na Nova Zelândia, país este que representa, conseguiu terminar com birdies nos últimos dois buracos para concluir a sua volta abaixo do par. Ko está a jogar para a segunda vitória da época e para a quarta da sua carreira.

“Não tive um grande dia hoje”, afirmou. “Fiz apenas dois bogeys mas parece que fiz muitos mais. No primeiro dia também tinha feito dois bogeys, a única diferença foi que nessa volta tinha conseguido fazer birdies, hoje não. Mas sinto que os birdies andam aí… Espero que amanhã consiga agarrá-los.”

A surpresa deste terceiro dia foi a americana de 20 anos Jaye Marie Green: com 63 passou da 31ª posição para a 3ª, apenas a uma pancada da dupla de líderes. “Acho que o mais importante é ser fiel àquilo que sou e não mudar nada. Sinto que já estava a mudar muito desde que vim para este circuito, e por isso decidi nas últimas semanas trabalhar muito para voltar a ser a Jaye outra vez. Dei por mim a imitar jogadoras como a Michelle Wie para tentar obter resultados, mas percebi que o que me tem feito chegar a este nível é a minha força interior e o trabalho que tenho desenvolvido ao longo deste tempo.”

Mérito também para a jogadora sul-coreana So Yeon Ryu, a campeão em 2012, que subiu para a segunda posição, estando agora apenas a uma pancada das líderes. Apresentou um cartão com 68 pancadas, com 4 birdies e apenas 1 bogey. “ Sinto que o meu jogo está definitivamente a melhorar. As vitórias ainda não surgiram mas sei que é uma questão de tempo. Espero que possa surgir uma neste torneio.”