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“O Golfe tem Futuro”…
Crónica
29/06/2016 11:58 Luís Filipe Pereira

… E por isso sou candidato à Presidência da Federação Portuguesa de Golfe

Portugal tem tudo para ser um país de eleição do golfe. A todos os níveis. Temos infraestruturas, um clima ameno e preços acessíveis. Mas por alguma razão o golfe como desporto tarda em arrancar. 

Não há nada mais frustrante que saber que temos tudo para ir longe mas no fim perceber que ficamos sempre aquém dos nossos objetivos. Há alturas em que não chega ser assim assim. Para irmos longe é preciso que lutemos juntos pelos mesmos objetivos. Há um talento a todos os níveis que não pode ser desperdiçado. É preciso mobilizar todos os agentes do mundo do golfe. E é para eles e com eles que quero lançar as bases do futuro do golfe em Portugal. Porque o “Golfe tem Futuro”. 

E por isso sou candidato à Presidência da Federação Portuguesa de Golfe. Uma candidatura que tem por base os seguintes princípios. 

1 – A Federação Portuguesa de Golfe é, por excelência, a entidade que representa a modalidade do Golfe. É por isso imperativo que todos se revejam na sua estratégia e se sintam por ela representados. E é por isso que estou já a trabalhar com um grupo de pessoas que quer agregar e mobilizar todos os agentes envolvidos. 

2 – Acredito que a concretização de uma estratégia vencedora passa por uma Presidência abrangente e consensual com capacidade para ser interlocutora das entidades oficiais e do mundo do golfe. E por uma Direção que seja formada por membros com experiência na gestão das respetivas estruturas e com conhecimentos adequados para assegurarem a coordenação das diferentes áreas de responsabilidade da FPG.

3 – Acredito no Golfe e na sua capacidade de mobilização e crescimento em Portugal. Para isso é preciso uma estratégia conjunta, que seja levada à prática, para assegurar que os objetivos traçados são efetivamente alcançados e que coloque todos os esforços no desenvolvimento de uma modalidade que tem tudo para vingar em Portugal. 

4 – Estamos a trabalhar num projeto onde a componente desportiva e a formação têm de ser o coração. São estas componentes que nos irão permitir alcançar outros objetivos fundamentais dos quais destaco: a dinamização do golfe a nível nacional, por forma a ser considerado um desporto saudável e acessível a largos estratos da população levando ao aumento do número de jogadores que tanto ambicionamos, e à criação de condições que conduzam ao aumento dos praticantes de alta competição. 

5 – Acredito que é preciso dinamizar a interação da FPG com todas as entidades e agentes do golfe bem como com as entidades oficiais com as quais o golfe mais estreitamente se relaciona, por ex. o Turismo.

6 – Acredito que para sermos vencedores temos de sentar à mesma mesa quem representa o golfe em Portugal em todas as suas vertentes. A Federação Portuguesa de Golfe pertence aos seus associados. A todos. Unidade é a palavra-chave que nos vai permitir crescer.

Como sabem estamos nas vésperas de uma Assembleia-geral convocada para alterar os estatutos da Federação Portuguesa de Golfe. Não posso deixar de me mostrar contra esta alteração estatutária proposta pela atual direção. Com eleições marcadas para breve esta não é a altura para proceder a alterações estatutárias. Sou favorável a uma discussão sobre a eventual necessidade de alteração de estatutos, desde que feita após as próximas eleições. 

Ainda mais quando se percebe que a verdadeira razão para as alterações agendadas consiste em dar condições para que uma candidatura possa ser apresentada. Não estou contra a ideia de uma possível remuneração dos membros da direção da FPG, apesar de esse ponto não fazer parte do meu projeto. Mas estou claramente contra colocar a FPG ao serviço de qualquer agenda. Só a ideia de apresentação de tal proposta, merece um imediato não! 

Está na hora de nos unirmos e de todos poderem contribuir com o melhor que têm para que nos ajudem a lançar as as bases do futuro de uma modalidade que amamos.

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*Ministro da Saúde entre 2002 e 2005, em dois governos constitucionais; actual presidente do Conselho Económico e Social; membro do Clube de Golfe de Belas

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