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Campeão nacional amador joga Open de Portugal
29/04/2017 14:01 HUGO RIBEIRO/FPG/PGA PORTUGAL
Tomás Melo Gouveia após conquistar terça-feira o título nacional / © FILIPE GUERRA

Junta-se ao irmão Ricardo na prova que vai decorrer em Maio no Morgado Golf Course

Tomás Melo Gouveia recebeu hoje (sexta-feira) um convite da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) para disputar o 55º Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, o torneio do European Tour que irá decorrer de 11 a 14 de maio, no Morgado Golf Course, em Portimão.

A organização do torneio de meio milhão de euros em prémios monetários está a cargo da FPG, PGA de Portugal e Grupo Nau Hotels & Resorts e decidiu que só haveria um amador português a receber um wild card.

Nesse contexto, a escolha óbvia recaiu sobre o irmão mais novo de Ricardo Melo Gouveia, o atual nº1 do golfe português. Afinal, Tomás Melo Gouveia, de 22 anos, detém neste momento os dois títulos majors amadores: no final do ano passado conquistou a Taça FPG/BPI e esta semana venceu o Campeonato Nacional Absoluto Peugeot.

Vai dar-se, assim, um caso não muito habitual de termos dois irmãos portugueses a disputarem um torneio da primeira divisão europeia, sendo que Ricardo Melo Gouveia, de 26 anos, devido à sua boa cotação internacional, entrou diretamente na lista de inscritos do Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, tal como Filipe Lima e Ricardo Santos.

"Não estava nada à espera (do convite). O dia de hoje não estava a correr-me muito bem, mas esta notícia meteu-me um grande sorriso na cara e fiquei logo todo entusiasmado", comentou Tomás Melo Gouveia, ao saber do “wild Card”.

"Será o meu primeiro torneio do European Tour e será muito especial por ser o regresso do Open de Portugal. É um torneio muito importante para o golfe nacional e para o país e é uma honra e um privilégio fazer parte dele", acrescentou o jogador do Clube de Golfe de Vilamoura, que reside e trabalha como gestor em Lisboa.

Tomás Melo Gouveia referia-se a esta 55.ª edição histórica, por ser o regresso de um torneio que tinha sido interrompido em 2010, voltando agora como um “dual ranking”, por contar simultaneamente para a Corrida para o Dubai do European Tour e para a Corrida para Omã do Challenge Tour, para além de também distribuir pontos para o ranking mundial.

Como os promotores e o European Tour tem a prerrogativa de poderem organizar grupos mais mediáticos nas duas primeiras voltas, Tomás não esconde que apreciaria poder jogar ao lado de Ricardo nos dias 11 e 12.

"Jogar num mesmo torneio que o meu irmão é simplesmente um sonho tornado realidade. Quando acabei o curso nos Estados Unidos não sonharia vir a jogar um torneio do European Tour e ainda por cima com o meu irmão. Não poderia pedir melhor. É uma semana que irei aproveitar ao máximo e tentar aprender o máximo que conseguir. Adoraria poder jogar com o meu irmão nos primeiros dois dias. Seria um espetáculo estar inside the ropes com ele. Diria que seria a cereja no topo do bolo", concluiu Tomás, que até ao ano passado representou o Rollins College, na Florida, onde se licenciou.

Em dezembro, na Taça Manuel Agrellos, em Palmela, Tomás integrou a seleção nacional da FPG e Ricardo a equipa da PGA de Portugal. Defrontaram-se duas vezes em pares e registou-se uma vitória para Tomás e um empate.

Outro momento importante em que estiveram juntos no campo foi quando Ricardo conquistou o seu segundo título do Challenge Tour, na época de 2015, Aegean Airlines Challenge Tour by Hartl Resort, em Bad Griesbach, na Alemanha, onde Tomás foi o caddie de luxo do irmão mais velho, ajudando-o a vencer a prova.