Português Tomás Bessa caiu do primeiro lugar para 23.º no palco do Royal Óbidos Golf & Spa Resort
Três portugueses passaram o cut pelo terceiro ano consecutivo no Open de Portugal at Royal Óbidos e os representantes nacionais da 61.ª edição da prova no fim de semana são Tomás Bessa, Ricardo Santos e Ricardo Melo Gouveia.
Tomás Bessa perdeu a liderança na sexta-feira, mas mantém o estatuto de melhor português e está ainda na luta por um eventual primeiro título no Challenge Tour, ocupando a 23.ª posição (empatado), com 139 pancadas, 5 abaixo do Par do Royal Óbidos Spa & Golf Resort, após voltas de 63 e 76.
Ricardo Santos e Ricardo Melo Gouveia integram o grupo dos 59.º classificados, os últimos a passarem o cut e a apurarem-se para as duas últimas voltas, com um resultado agregado de 142 pancadas, 2 abaixo do Par. Santos carimbou a melhor segunda volta dos portugueses, em 69 pancadas (-3), sendo o único dos sete a bater o Par-72 do campo desenhado por Seve Ballesteros. O mais velho dos irmãos Melo Gouveia somou 72 no segundo dia.
O mais importante torneio de golfe português em 2023, de 250 mil euros em prémios monetários, é liderado agora pelo espanhol Manuel Elvira, um dos oito top-10 do Challenge Tour que vieram a Óbidos, dado ser o 5.º classificado na Corrida para Maiorca. Este ano foi 2.º classificado em três torneios desta segunda divisão europeia e persegue um primeiro título.
Com uma regularidade impressionante, em 36 buracos só sofreu um bogey e juntou duas voltas seguidas de 66 pancadas, para um agregado de 132 (-12). Aos seis birdies de ontem, juntou-lhes mais sete hoje. É perseguido pela margem mínima pelo britânico Marco Penge, que manteve o 2.º lugar, agora com 133 (65+68). Marco Penge é o 61.º na Corrida para Maiorca e este ano apresenta dois top-10 no Challenge Tour.
Tomás Bessa, a 7 pancadas da liderança (que ontem era sua), pode continuar a sonhar com um primeiro título neste circuito, ele que, no ano passado, tornou-se no primeiro português a vencer um torneio do Alps Tour Golf, uma das terceiras divisões europeias.
Para Tomás Bessa, foi a terceira vez que passou o cut no Open de Portugal, repetindo os feitos de 2022 e de 2020. No ano passado, terminou no 6.º lugar, com 12 abaixo do Par, a sua melhor prestação no Challenge Tour. Há um ano, passou o cut no 36.º posto com 2 abaixo do Par. Ou seja, o jogador de 27 anos melhorou o seu registo aos 36 buracos.
Ricardo Melo Gouveia, não jogou a prova no ano passado, porque militava no DP World Tour, a primeira divisão europeia, mas foi 4.º classificado em 2021. O atleta olímpico português, de 32 anos, tinha passado o cut do Open pela primeira vez em 2020, quando foi 35.º. Esta é, portanto, a terceira vez que vai jogar no fim de semana.
Nesse ano de 2020, a primeira edição em Royal Óbidos, foram seis os portugueses a passarem o cut. Aliás, com um mínimo de três portugueses apurados para as duas últimas voltas, 2023 é já a sétima época seguida em que tal sucede no nosso Open nacional.
Um dos seis que passou o cut em 2020 foi Ricardo Santos e voltou a fazê-lo agora pela quinta vez na sua carreira. A primeira foi em 2009, quando o Open integrava ainda o DP World Tour e jogava-se no Oitavos Dunes, em Cascais. O veterano português de 41 anos aproximou-se do recorde nacional de Pedro Figueiredo (este ano ausente), que passou o cut por sete vezes no Open de Portugal.
Este ano, dos 144 jogadores, 75 passaram o cut, fixado em 2 abaixo do Par. Entre os eliminados figuram os restantes quatro portugueses, que obtiveram as seguintes classificações e resultados: 88.º (empatado) Pedro Lencart, 144 (72+72), Par; 100.º (empatado) Tomás Melo Gouveia, 145 (72+73), +1; 100.º (empatado) Vítor Lopes (71+74), +1; 139.º João Pinto Basto, 154 (79+75), +10.
Note-se que João Pinto Basto estreou-se no torneio e foi apenas o terceiro evento do Challenge Tour em que participou e Pedro Lencart, mesmo afastado, efetuou as suas duas melhores voltas desde que o Open transitou para Royal Óbidos.