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Final do Circuito PT Empresas foi dos Tomás
26/10/2018 11:51 HUGO RIBEIRO/PGA DE PORTUGAL
Tomás Melo Gouveia e Sérgio Garcia Leanizbarrutia venceram o Pro-Am da Final do Circuito PT Empresas e receberam o prémio de Ricardo Luz © RAMIRO DE JESUS/PGA PORTUGAL

Equipa de Tomás Meia Gouveia vence Pro-Am, Tomás Bessa conquista o Open

O amador espanhol Sergio Garcia Leanizbarrutia revalidou o título de campeão da Final do Circuito PT Empresas, associado ao profissional Tomás Melo Gouveia, que ainda não tinha ganho um Pro-Am desde que passou a profissional há pouco mais de um ano. 

A Final do Circuito PT Empresas foi organizada pela PGA de Portugal no Penina Hotel & Golf Resort, um antigo palco do Open de Portugal, situado no concelho de Portimão. No Open que decorreu em paralelo Tomás Bessa obteve a sua primeira vitória como profissional.

Tomás Bessa recebe o prémio de vencedor do Open da Final PT Empresas © RAMIRO DE JESUS/PGA PORTUGAL

Para o espanhol Sergio Garcia Leanizbarrutia ganhar em Portugal – onde tem uma residência – é um bom hábito que mantém. No ano passado, este jogador com handicap 13,8 EGA já tinha conquistado a Final do Circuito PT Empresas, então disputado no Guardian Bom Sucesso Golf, emparceirando com o profissional Pedro Figueiredo. 

Este ano revalidou o título do Pro-Am, mas tendo como parceiro o profissional Tomás Melo Gouveia, que em 2018 brilhou no Pro Golf Tour, uma das terceiras divisões do golfe profissional europeu. 

Sergio Garcia Leanizbarrutia tinha-se qualificado para a Final ao vencer em setembro a etapa do Centro do Circuito PT Empresas, no Guardian Bom Sucesso, em Óbidos, ao lado de Tomás Bessa e da amadora Bárbara Polzot. 

E antes disso, o espanhol que tem o mesmo nome do vencedor do Masters de 2017 já tinha integrado a equipa 2.ª classificada no Pro-Am do Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, do Challenge Tour. 

Jogar um Pro-Am com Sergio Garcia Leanizbarrutia começa a ser sinónimo de vitória e desta feita ele e Tomás Melo Gouveia ganharam com 126 pancadas, após duas voltas de 63 (no sistema de FourBall Agregada Medal Net). 

"A nossa vitória deu-me muito gozo. Nunca estive perto de ganhar um Pro-Am e estava curioso de ver como seria. Gostei muito da experiência mas mais ainda da felicidade do Sergio quando soube que ganhámos", disse o irmão mais novo de Ricardo Melo Gouveia, o único português que em 2018 militou no European Tour, a primeira divisão do golfe profissional europeu. 

Tomás Melo Gouveia, a jogar a sua primeira época completa como profissional, não sabia quem era o seu parceiro, mas gostou do que viu: "Gostei muito de jogar com o Sergio, é uma pessoa espetacular, um grande parceiro e jogador que viu-se perfeitamente que é completamente apaixonado por este desporto." 

O antigo bicampeão nacional amador julga que ambos conjugaram na perfeição durante dois dias: "Demos o mesmo contributo à equipa porque no primeiro dia o Sergio jogou muitíssimo bem, penso que fez 4 birdies  gross, e foi quem contribuiu mais nesse dia. No segundo dia o Sergio não jogou tão bem mas eu joguei melhor e consegui 'aguentar o barco', mas mesmo assim o Sergio foi muito importante, porque nos buracos em que eu fiz bogeys ele fez ou birdie ou Par. Funcionámos muito bem como equipa». 

No 2.º lugar do Pro-Am da Final do Circuito PT Empresas terminou a formação do campeão nacional de seniores, o profissional Elídio Costa, com o amador Jorge Torres, que somou voltas de 68 e 62, para um agregado de 130 pancadas. 

Também com 130 pancadas, mas com piores segundas voltas dos 2.º classificados ficaram Tomás Bessa/Luís Correia Pires (66+64), António Sobrinho/Élio dos Santos (64+66), e Vítor Lopes/Miguel Tavares Jr. (63+67). 

Desde o ano passado que a PGA de Portugal deliberou fazer coincidir a Final do Circuito PT Empresas com um Open do PGA Portugal Tour. É uma oportunidade única de cada amador viver de perto dois dias de competição de profissionais a lutarem pelo título de um Open. 

Tomás Melo Gouveia, o vencedor do Pro-Am, sancionou positivamente o sistema de jogo: "Gostei muito deste formato. Acho que favorece muito mais os amadores e os profissionais. Os amadores por conseguirem uma relação mais próxima com o profissional e os profissionais por proporcionarem uma experiência mais positiva e pessoal aos amadores, e também por ser uma modalidade mais rápida." 

Paralelamente à Final do Circuito PT Empresas, decorreu em simultâneo um Open do PGA Portugal Tour, com 7.500 euros em prémios monetários, ganho por Tomás Bessa, com 137 pancadas, 9 abaixo do Par do Sir Henry Cotton Championship Course, após voltas de 67 e 70.