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Mais um top-20 europeu para Ricardo Santos
29/05/2017 09:17 HUGO RIBEIRO/FPG
Ricardo Santos soma 3 top-20's em 5 torneios no Challenge Tour 2015 © FILIPE GUERRA

Foi 16.º no D+D REAL Czech Challenge, igualando melhor marca do ano no Challenge Tour

Ricardo Santos inverteu no domingo a tendência negativa que tinha verificado este ano em dois torneios seguidos do Challenge Tour, na Turquia e no Open de Portugal@Morgado Golf Resort, de colocar-se em boa posição e fraquejar depois nas últimas voltas (74 em Antalya e 77 no Algarve).

Hoje, pelo contrário, na última volta do D+D REAL Czech Challenge, o duplo campeão nacional arrancou o seu melhor resultado da semana, de 68 pancadas, 4 abaixo do Par do Golf & Spa Kunětická Hora, em Dříteč, na República Checa, para alcançar o seu melhor agregado do ano no Challenge Tour, de 10 pancadas abaixo do Par (278), batendo as -8 do Barclays Kenya Open e do Turkish Airlines Challenge.

O seu resultado final foi de 278 (70+69+71+68), -10 e ficou a 13 do campeão, o norte-americano Julian Suri, que se apoderou do seu primeiro título do Challenge Tour (67+65+63+70) e voltou a ocupar a liderança na Corrida para Omã.

Ricardo Santos tem estado a conseguir classificações regulares no top-20 e em cinco torneios disputados no calendário de 2017 foi 16º no Quénia, 19º na Turquia e agora 16º (empatado) na República Checa. Só destoou no Open de Portugal (68º, com -1), devido aquela última volta, e no Andalucía Costa del Sol Match Play 9, em Espanha, onde falhou o cut.

O algarvio já fez oito voltas na casa das 60’s pancadas no Challenge Tour de 2017 e sente-se que em qualquer momento poderá arrancar uma exibição consistente ao longo de quatro voltas seguidas.

Bem que necessita, uma vez que, apesar destes resultados positivos, passar o cut e somar top-20’s não chega no Challenge Tour para subir no final da época ao European Tour.

Veja-se como o profissional da PressPeople e do Victoria Clube de Golfe, depois de embolsar os 2.135 euros de prémio, surge no 36º lugar da Corrida para Omã (melhorou 3 posições), mas só o top-15 irá ascender em novembro à primeira divisão europeia.

Este ano, Ricardo Santos está a comunicar mais com os fãs nas redes sociais e as suas mensagens deste torneio foram as seguintes:

“Hoje joguei bem e o resultado não correspondeu aquilo que joguei, sendo positivo”, escreveu aos 18 buracos.

“Hoje não joguei tão bem como ontem mas, em contrapartida, estive bem melhor nos greens”, comentou aos 36.

“Hoje as coisas não me correram bem nos segundos nove buracos. Cometi três erros no shot ao green (controlo de distância), fui duas vezes curto e uma comprido. Tirando isso estive bem e joguei mais regular do que ontem”, disse aos 54.

“Foi um dia regular, estive bem em todas as partes do meu jogo. Agora há que preparar o próximo torneio da melhor forma durante a próxima semana, para estar mais forte na Bélgica e poder andar no topo da tabela”, declarou aos 72 buracos.

Houve mais dois portugueses a competir na República Checa, os membros do Team Portugal, que foram eliminados após a segunda volta: Tomás Silva em 63º (empatado) com 142 (73+69), -2; e João Carlota em 89º (empatado) com 144 (75+69), Par. As suas segundas voltas de 69 (-3) foram o aspeto mais positivo das suas participações.