Está a duas pancadas do líder quando falta uma volta no Aegean Airlines Challenge

Resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas sem entrar em surto psicológico. Desde que se tornou profissional no Verão de 2014, Ricardo Melo Gouveia tem sido de uma consistência notável ao mais alto nível competitivo, também tem mostrado grande resiliência quando as coisas lhe correm mal. 

Isso foi bem visível, hoje, na terceira jornada do Aegean Airlines Challenge, prova do Challenge Tour (dotada com 170 mil euros em prémios) que decorre no Beckenbauer Course do Hartl Resort, em Bad Griesbach, na Baviera, Alemanha. Ao fim de 11 buracos, seguia com um comprometedor agregado de 2 acima do par no dia, mas não baixou os braços e veio a registar quatro birdies nos últimos sete buracos, incluindo no 17 e no 18. 

Com uma volta de 69 (-2), desceu de segundo para quarto classificado, mas reduziu a diferença para líder, o sul-africano Dean Burmester (hoje com 70), de três para duas pancadas. O português, que liderou no primeiro dia com uma volta de 63, totaliza 202 (-11) e tem à sua frente, além de Burmester, o francês Sebastien Gros (63) e o belga Hugues Joannes (67), ambos com 201. Amanhã inicia a última volta pelas 12h05 locais (11h05 em Lisboa), em parelha com Hugues Joannes. 

Em busca da sua segunda vitória no Challenge Tour (venceu em Outubro o EMC Challenge Open em Roma), Melo Gouveia afirmou que já em duas ou três ocasiões, este ano, sentiu que podia ter vencido que por isso espera conseguir concluir a missão este fim-de-semana. “É tudo sobre experiência e acho que estou a ficar cada vez melhor. Aprendemos a ter calma e a lidar com estas situações”, lembrou. 

O mundo desportivo em Portugal aguarda com expectativa…