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“Muita pena não estar aí, são decisões difíceis”
22/10/2016 12:59 RODRIGO CORDOEIRO
Ricardo Santos nunca tinha falhado a presença no Victoria CG / © FILIPE GUERRA

Ricardo Santos em grande plano na China lamenta a sua ausência do Portugal Masters

Ricardo Santos e Filipe Lima estão ausentes do 10.º Portugal Masters porque deram prioridade ao Foshan Open na China, um dos majors do Challenge Tour (€450 mil euros em prémios), no qual aliás se estão a exibir em bom plano ao mesmo que tempo que decorre a prova em Vilamoura, o primeiro no grupo dos 11.º aos 54 buracos, o segundo no dos 26.º. 

Quando Ricardo Santos está a competir no estrangeiro, costumo comunicar com ele via email. Ontem escrevi-lhe para saber das suas duas primeiras voltas no Foshan Golf Club, no distrito de Nanhai, sul da China, e disse-lhe que ele estava a fazer falta no palco do maior torneio do golfe português, ao que ele respondeu simpaticamente: 

“É com muita pena que não estou aí, é a primeira vez que não jogo o Portugal Masters mas é assim, há decisões que tem de ser feitas por muito que nos custe. Grande abraço a vocês todos aí e força aos Tugas.” 

Ele é o detentor da melhor marca de um português no Portugal Masters (16.º em 2012).

No Foshan Open, Ricardo Santos chegou a liderar no primeiro dia, acabou essa jornada nos terceiros classificados com 67 (-5); ontem,sexta-feira, “um dia difícil, pois estava um vento muito forte, o que complicava muito o jogo do tee ao green”, jogou “bem tendo em consideração as condições climatéricas”, cometendo porém “três erros nos greens” [3 greens a 3 putts], para um score final de 72 que o relegou para o lote dos 16.º.

E hoje, sábado? Marcou 68 para passar a integrar o quinteto dos 11.ºs, com um total de 207, 9 abaixo do par: “Hoje foi um bom dia, joguei muito bem 17 buracos, apenas falhei um shot no buraco 11 [duplo bogey] onde fiquei com a bola espetada no bunker, depois meti a bola no green mas longe e com uma lomba enorme pelo caminho e fiz 3 putts. Mas joguei muito bem, poderia ter metido mais dois putts mas o golfe é assim, amanhã há mais.” 

O novo líder é o alemão Alexander Knappe, com 200 (68-68-64), 16 abaixo do par, o que lhe dá uma vantagem de dois shots sobre os ingleses Marcus Armitage e Max Orrin e o francês Mathieu Pavon. 

Quanto a Lima, desceu dos 12.º para os 26.º, com um total de 210 (70-68-72), 6 abaixo do par.