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Pedro Figueiredo e um torneio arrancado a ferros
11/03/2019 09:20 Rodrigo Cordoeiro
Pedro Figueiredo subiu na Race to Dubai do European Tour pelo segundo ano seguido © FILIPE GUERRA

Foi a melhor área de jogo no Qatar, mas saídas e putting impediram-no de ir além de 55º final

Sexta-feira, finda a primeira metade do Commercial Bank Qatar Masters, no Doha Golf Club (Par 72), escrevemos que Pedro Figueiredo, tendo passado o cut no limite com voltas de 73-70, posicionado no largo grupo dos 59.ºs, tinha o fim-de-semana para subir na classificação entre os 73 finalistas (eram 144 à partida). E ele subiu, sim, mas não muito: com voltas de 74-70, acabou no septeto dos 55.ºs, com um total de 287 (-1). 

“Foi um torneio onde estive muito bem com os ferros mas não tão bem nem com as saídas nem com o putting, o que me impediu de fazer um resultado melhor”, afirmou “Figgy” ao GolfTattoo. 

Ainda assim, o 70 final no Qatar proporcionou-lhe uma subida de 12 posições na tabela. Ou seja, concluiu em bom nível, tal como no domingo anterior, no Oman Open, debaixo de vendaval, fizera um bom score de 71 a fechar para subir idêntico número de posições, para os 58.ºs. E, pela segunda semana seguida, factura um prémio acima dos quatro mil euros e sobe na Race to Dubai do European Tour, desta vez de 164.º para 161.º. 

E já esta semana segue-se, para ele e para Ricardo Melo Gouveia e Filipe Lima, o Kenya Open (€1,1 milhões de prize-money), no Karen Country Club, em Nairobi. 

O Qatar Masters foi ganho pelo sul-africano Justin Harding, com 275 (68-68-73-66), 13 abaixo do Par. No segundo lugar, com 277, um grupo de nove jogadores composto pelos sul-africanos George Coetzee, Christian Bezuidenhout, Erik Van Royen, os espanhóis Jorge Campillo e Nacho Elvira, o sueco Anton Karlsson, o francês Mike Lorenzo-Vera, o inglês Oliver Wilson e o sul-coreano Jinho Choi.