Duelo bienal entre Europa e EUA sem espectadores nunca foi opção séria para Whistling Straits
A Ryder Cup 2020 – o match bienal entre as selecções da Europa e dos EUA – continua agendada para de 25 a 27 de Setembro no campo de Whistling Straits, no estado americano do Wisconsin, mas o mais provável é que na próxima semana seja anunciado o seu adiamento para 2021.
Foi o jornal britânico The Guardian que o noticiou – e da parte da PGA of America, contactada que foi pelos principais órgãos de comunicação de golfe americanos, não houve qualquer desmentido, tal como não tinha havido quando o The Telegraph saiu com a mesma história logo em Março.
A PGA of America preside à Ryder Cup juntamente com o European Tour, cabendo-lhe a organização este ano uma vez que se realizaria nos EUA. Diz o The Guardian que as as conversações destes dois organismos com o governo estadual do Wisconsin estão quase concluídas.
Com as preocupações de saúde e segurança em destaque – jogar a competição bienal sem espectadores nunca foi uma opção séria, até pela oposição de nomes fortes da modalidade como Rory McIlroy e Brooks Koepka, e dos próprios capitães não-jogadores das duas equipas – o adiamento é agora visto como a solução mais responsável.
Na segunda-feira, a PGA of America confirmara aliás que o US PGA Championship, o major que tem a seu cargo, marcado para de 3 a 6 de Agosto no TPC Harding Partk, em São Francisco, Califórnia, será jogado sem a presença de espectadores. Mas a Ryder Cup sem público é outra história…
Quando se deram os ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001, a Ryder Cup, prevista para esse mês, foi cancelada passando para 2002. Agora sucede o mesmo e aquele que é o mais mediático evento de golfe do mundo voltará a desenrolar-se em anos ímpares.