O caddie neo-zelandês reformou-se mas não coloca de parte trabalhar novamente com antigo nº1 mundial

Há duas semanas, Steve Williams terminou uma associação de três anos e meio com Adam Scott, período durante o qual o golfista assomou ao topo do ranking e tornou-se no primeiro australiano a vencer o Masters. O caddie neo-zelandês já tinha justificado a decisão de reformar-se, mas… hoje, Williams adiantou que poderá considerar uma oferta de Tiger Woods para trabalhar em part-time no próximo ano e voltar a fazer equipa com o campeão norte-americano. 

Em declarações à Fairfax Media, Williams, de 50 anos, reafirmou querer ter mais tempo para a família, que reside na Nova Zelândia, e disse estar “90 por cento certo que será uma retirada permanente do golfe”. Uma decisão que não foi difícil de tomar: “No final do dia, sabia interiormente que a reforma ou um intervalo no meu trabalho estava no horizonte; já o faço há 36 anos. Cheguei à conclusão de que precisava de fazer uma pausa e isso vai permitir-me passar o Verão, aqui, na Nova Zelândia e passar mais tempo com a família”, disse Williams, casado e com um filho de 9 anos. 

Mas um convite de Tiger “será algo a considerar” e poderá alterar os planos. Mesmo se a relação profissional e pessoal de 11 anos tenha terminado em 2011 com algum mal-estar. Williams contou que se cruzou com Woods algumas vezes no circuito desde então, mas as lesões de Tiger impediram de encontrarem-se em mais ocasiões. “É um talento tremendo, mas é difícil dizer neste momento porque só pendurei os tacos há duas semanas”, acrescentou. 

Para já, Williams vai considerando as ofertas imediatas para trabalhar, mas gostava de fazer algo de diferente. “Já me ligaram um par de vezes para ser caddy, mas não tenho a certeza se é isso que quero fazer”, afirmou Williams, desejoso de experimentar outras oportunidades.