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Uma nova Seleção Nacional de Profissionais
12/03/2020 17:58 GolfTattoo
Alguns dos jogadores candidatos a integrarem o trio da selecção nacional: Miguel Gaspar, Tiago Cruz, Tomás Bessa, Tomás Silva e Vítor Lopes

FPG, em parceria com PGA de Portugal, lança projeto de apoio a atletas profissionais

Em parceria com a PGA de Portugal, a Federação Portuguesa de Golfe criou um projeto de apoio aos atletas profissionais intitulado ”Seleção Nacional de Profissionais”. O objectivo é fechar o ciclo desde a captação e formação de jovens atletas até ao profissionalismo, contemplando oportunidades de competição no Challenge Tour e apoio técnico e financeiro. 

A Seleção será inicialmente composta pelos três atletas que, imediatamente a seguir ao Tróia Tour Championship, no próximo domingo, ocupem os três primeiros lugares no Ranking da PGA de Portugal, e desde que não estejam já elegíveis para competir nos dois principais circuitos europeus, como são os casos de Pedro Figueiredo e Ricardo Santos (European Tour) e Ricardo Melo Gouveia e Filipe Lima (Challenge Tour). 

Numa primeira fase, que decorrerá de 17 de março a 29 de junho, os atletas selecionados irão competir cada um em quatro provas do Challenge Tour, desde o Prague Golf Challenge até ao Italian Challenge, passando pelo Challenge de Espanha, Swiss Challenge, D REAL Czech Challenge, Match Play 9 e Open de Golf des Hauts de France. 

Após o Italian Challenge, a FPG, em conjunto com a PGA, fará uma análise de performance, a qual servirá para decidir quais os atletas que passarão à segunda fase do projeto, e que irão participar em mais três torneios. Haverá nesta fase a possibilidade de integração de novos atletas, em substituição dos integrados na primeira fase. 

João Coutinho, diretor técnico nacional da FPG, explica que sete é o número máximo de torneios em que os jogadores podem entrar com convites em provas do Challenge Tour, sem contar com o Open Nacional, ou seja, com o Open de Portugal at Royal Óbidos (17 a 20 de setembro), para o qual têm acesso direto. “Acabam por jogar oito torneios, porque um deles é o nosso”, sublinha o dirigente. 

Além dos convites para competir, proporcionados por trocas da organização do Open de Portugal at Royal Óbidos (uma prova cujo título pertence à FPG) com outros torneios, a FPG oferece aos atletas o custo do membership fee do Challenge Tour, uma verba fixa por torneio para cada atleta e a possibilidade de acompanhamento da Equipa Técnica da FPG, através do CAR-i. 

Perante apresentação do calendário do atleta, a Equipa Técnica da FPG, em conjunto com o atleta, irá elaborar um calendário competitivo para cada uma das fases do projeto. 

Entre os deveres dos atletas, estão a Identificação dos elementos da sua equipa técnica, o cumprimento do plano de preparação, a presença nas visitas da Equipa Técnica da FPG, no âmbito do CAR-i, a assinatura de um acordo de compromisso, a inclusão do logótipo da FPG no equipamento e a participação em ações de promoção da FPG. 

O presidente da FPG, Miguel Franco de Sousa, frisa que o apoio da FPG aos atletas profissionais existe há já bastante tempo, mudando apenas a forma como se processa. 

“Aquilo em que acreditamos” diz, “é que ao gerirmos todo o processo da Seleção Nacional de Profissionais, garantimos integralmente a conclusão de um ciclo que começa na formação de atletas desde muito novos, não permitindo que haja uma caída num fosso, num hiato, a partir do momento em que eles se tornam profissionais.” 

“O apoio financeiro da FPG é de tal maneira determinante”, continua, “que não faria sentido não sermos nós a gerir o projeto ou a delegá-lo noutras entidades, tendo nós a capacidade e os recursos humanos necessários para a gestão do mesmo. Este processo vai-nos permitir controlar, gerir e trabalhar de forma mais eficiente, proporcionando melhores condições de progressão aos profissionais portugueses.” 

“Se eles [os atletas], por acaso, já tiverem oportunidades de jogo, se conseguirem o cartão através da Escola de Qualificação, muito bem, têm o seu caminho trilhado e continuarão a sua actividade profissional, sem necessidade de recorrer a este mecanismo”, conclui o presidente da FPG, salvaguardando que a FPG irá “sempre colaborar muito estreitamente” com a PGA de Portugal. 

Nelson Cavalheiro, presidente da PGA de Portugal, congratula-se com este novo projeto: “Tudo o que seja feito para ajudar os nossos profissionais de jogo é bom. Este é um projeto que vem no seguimento do Team Portugal, mas com ‘upgrades’ em termos do envolvimento da FPG, que vai dar outro acompanhamento aos jogadores, desde a disponibilização da Equipa Técnica à gestão da logística dos jogadores. Estou certo que vai ter um efeito muito positivo junto dos nossos atletas profissionais de competição.”