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Cascais pode renovar Final Mundial do WCGC até 2021
17/01/2018 18:37 GOLFTATTOO
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreira, à direita na imagem, e o representante em Portugal do WCGC, Manuel di Pietro © FILIPE GUERRA

Grandes eventos do município para 2018 apresentados no tradicional Press Preview

Os grandes eventos de Cascais para o ano de 2018 foram hoje apresentados na tradicional Press Preview, que decorreu nas futuras instalações da Nova School of Business (SBE) em Carcavelos, num ambiente especial em plena execução desta obra.

A autarquia mostra-se confiante nos impactos do seu calendário de eventos, que em 2017 mobilizou quase 1,3 milhões de pessoas através de um investimento de oito milhões de euros que tiveram um retorno de €380 milhões.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, foi o anfitrião da cerimónia na qual elencou os grandes eventos previstos para o concelho, dos quais se salientam a Capital Europeia da Juventude, o Congresso das Cidades Educadoras, a conferência “Portugal Talks”, a Assembleia Geral da UCCLA, os projetos da “Singularity Universitiy” ou o fórum Euroafricano.

No que ao golfe diz respeito, a grande aposta vai uma vez mais para a Final Mundial do World Corporate Golf Challenge (WCGC), o maior torneio de golfe amador para empresas no mundo, que se realizará pelo quarto ano seguido no Oitavos Dunes Links, na Quinta da Marinha, considerado pela revista norte-americana Golf Magazine como o 55.º melhor campo de golfe do mundo.

“Nós, quando fazemos estas parcerias, e quando apostamos nelas de uma forma repetida, como já é o caso, é porque acreditamos que cumprem os nossos objectivos e estratégias”, começa por afirmar ao GolfTattoo o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras. “Nós hoje sabemos quanto é que significa o golfe na sua vertente desportiva e económica, ainda para mais em associação ao Campeonato do Mundo de Empresas, que leva a que Cascais tenha maior projecção. Acreditamos que os jogadores, ficando a conhecer a região, vão repetir as suas visitas, quer seja do ponto de vista pessoal, familiar ou empresarial”, acrescentou.

Carlos Carreiras a discursar © FILIPE GUERRA

Manuel di Pietro, License Holder do WCGC para Portugal e Angola, sublinha que o compromisso do WCGC com Cascais "é evidente": “Cascais tem nesta prova uma grande aposta na área desportiva/corporativa, e estamos em negociações para prolongar esta parceria por mais três anos, sendo bem provável que fique em Portugal até 2021. Toda a comunicação gera mais de 500 mil impactos qualificados no mundo, o que é realmente importante – temos a cobertura de 65 canais de televisão, das revistas Time e a Fortune e este ano deverá juntar-se-nos a CNN.”

A nível nacional, continua Manuel di Pietro, o evento vai manter a “excelência” que teve o ano passado (com perto de 800 jogadores) – e as inscrições abrem dentro de uma semana, já que a prova começa já em Fevereiro, com oito classificativas e uma Final Nacional. “O que se pode esperar do torneio é uma afirmação do posicionamento em Portugal, face ao crescimento qualitativo e quantitativo registado na última edição. A inclusão da ONI como main sponsor trouxe maior exigência à organização pelos compromissos assumidos, e os restantes patrocinadores querem também sempre mais da nossa parte, na interacção das marcas com os jogadores. Quisemos e queremos continuar a estar à altura das expectativas.”

Manuel di Pietro diz que os golfistas portugueses têm como “cereja em cima do bolo” ganhar uma prova e receber como prémio uma viagem a um qualquer destino exótico, ou um programa de golfe envolvente fora do país. E lembra que, sendo a Final Mundial em Portugal, existe porém desde o ano passado um prémio para a empresa campeã nacional, oferecido pela Turkish Airlines. A dupla vencedora tem uma viagem à sua escolha para um dos 250 destinos onde opera aquela companhia aérea.

O proprietário e chairman a nível mundial do WCGC, o português José Guerra, não pôde estar presente no Press Preview, por estar em Londres a acertar os últimos detalhes com a CNN, segundo Manuel di Pietro. 

Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara, fez o papel de anfitrião-apresentador © FILIPE GUERRA

Como se pode ler no sítio da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz explicou às várias centenas de jornalistas e convidados alguns dos eventos previstos para este ano e debruçou-se sobre o impacto que a Nova SBE vai ter no concelho, a par de outros investimentos como a requalificação do espaço Legrande, ou a nova faculdade de Medicina da Universidade Católica. 

O autarca referiu-se ainda à inauguração na Primavera do novo Museu de Arte Urbana Contemporânea MARCC na Marina de Cascais, a concentração em Outubro de vários eventos ligados ao desporto automóvel e motociclismo no Estoril Classic, o Estoril Open em ténis, CSI, o Ibercup ou o Ironman, para além dos eventos musicais e desportivos habituais.

Este ano não haverá “Conferencias do Estoril”, evento bienal, mas vai haver “Portugal Talks”. Miguel Pinto Luz disse que para Cascais é uma “obrigação moral, de ética e de civilização continuar a colocar na agenda as grandes temáticas importantes para todos”.

O autarca salientou que Cascais “lidera na democracia participativa, na vontade de preencher o vazio que existe entre os eleitores e os eleitos, porque, cada vez mais, as pessoas não confiam nos políticos, em partidos, não confiam no sistema, e nós queremos contribuir para um aumento de confiança em todos os agregados associados à democracia”, disse.

Miguel Pinto Luz referiu-se ao Orçamento Participativo – o maior da Europa -  como exemplo dessa vontade de envolver os cidadãos nas questões de cidadania.

Por seu lado, o Presidente da Câmara Municipal falou sobre a estratégia com sustentação seguida pelo executivo assente em sete pilares até 2025, a saber, a qualidade, democratização e acesso à Saúde, a Educação e a atração de talento, o Emprego, a Economia e Inovação, a Cultura e o destino cosmopolita de Cascais, a Mobilidade e o Ambiente.

Carlos Carreiras falou demoradamente sobre coesão social e sobre a necessidade da devolução do poder democrático aos cidadãos, através de vários instrumentos, como por exemplo o Orçamento Participativo, e a colocação da Câmara ao serviço das pessoas, melhorando a qualidade da democracia representativa.

“Temos um plano de investimento que já garantiu 5 mil novos postos de trabalho”, disse, acrescentando “não ter dúvidas que, nos próximos oitos anos, os investimentos vão superar os mil milhões de euros e que terão um efeito impactante no concelho”.

Cascais é uma Smart City e essa particularidade de colocar a tecnologia ao serviço do munícipe foi vincada pelos dois autarcas na cerimónia.