Equipa do Porto quebrou hegemonia da Quinta das Lágrimas e do Oporto

A jogar em casa, o Citygolf conquistou no domingo o seu primeiro título no Campeonato Nacional de Clubes de Pitch & Putt. A nona edição do torneio decorreu em 36 buracos de jogo naquele clube do Porto, com dez equipas participantes. 

O resultado de cada equipa foi a soma dos três melhores resultados obtidos em cada volta pelo quatro jogadores participantes, com o Citygolf a vencer com um total de 329 pancadas, 5 acima do par, o que lhe deu uma escassa vantagem de dois shots sobre o Paredes Golfe Club, vice-campeão.

O Citygolf somou 329 (+5), alinhando com Paulo Barciela (com resultados de 60-57), Adriano Fonseca (60-53) e os irmãos Afonso (55-52) e Daniel da Costa Rodrigues (52-58), de 12 e 15 anos, respectivamente. 

O Citygolf sucede na lista dos vencedores à Quinta das Lágrimas, campeã em 2015 e 2016 e ainda em 2013. Todas as outras edições, num total de cinco, foram ganhas pelo Oporto (2009 2010, 2011, 2012 e 2015), pelo que o Citygolf é apenas o terceiro clube a vencer a prova. 

Afonso foi a grande sensação da prova, já que, com um total de 107 (-1), cotou-se como o segundo melhor em termos individuais apenas duas pancadas atrás da campeã nacional Leonor Bessa, de Paredes. O seu irmão Daniel foi terceiro com 110 (+2). 

“Ficámos obviamente muito satisfeitos, porque vencer o campeonato em casa era uma grande aposta nossa, nomeadamente do nosso director desportivo, Luis Castro Fernandes, o grande impulsionador da nossa equipa”, afirmou Paulo Barciela. 

Pelo Paredes GC alinharam cinco jogadores, sendo que Leonor Bessa (54-51), Diana Pacheco (58-57) e Pedro Barbosa (56-55) jogaram ambas as voltas, ao passo que Alexandre Gomes participou na primeira (60) e Miguel Cardoso na segunda (59). 

A Quinta das Lágrimas, que procurava o seu terceiro título consecutivo e o quarto no torneio, foi terceira a uma larga distância das duas primeiras, com 347 (+23). A Quinta das Lágrimas B foi quarta classificada com 350 (+26) e a Associação de Seniores de Portugal fechou o top-5 com 355 (+33).