Impacto em 2023 atingiu os 4.174 M€ e contribuiu, de forma directa, com 120 M€ para o PIB
Em 2023, o impacto económico do Golfe em Portugal atingiu os 4.174 M€ e contribuiu, de forma directa, com 120 M€ para o PIB, segundo um estudo desenvolvido pela EY Parthenon para o Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) e a Confederação do Turismo de Portugal (CFT).
Tais números revelam a forma positiva como o sector evoluiu desde a disrupção da actividade turística global causada pela pandemia.
Apesar da redução do número de campos de golfe activos (menos quatro campos), o valor médio de voltas em 2023 foi superior face a 2019 em 12%. Quanto ao volume de negócios gerado pelos campos de golfe em Portugal, supera claramente o observado em período pré-pandemia, ou seja 2019, que foi de 2.700 M€.
No último ano, as exportações directas do sector alcançaram os 149 milhões de euros, tendo a indústria sido responsável pela criação de mais de 110 mil empregos, que corresponderam a mais de 2,2 mil milhões de euros em remunerações.
O Algarve distingue-se no panorama nacional como a principal região para a prática do golfe, com um forte posicionamento no mercado internacional, que lhe permite captar 62% das voltas em Portugal, maioritariamente de praticantes estrangeiros, em particular britânicos.
Naturalmente, esta é a região que mais contribui economicamente através do Golfe ao nível da riqueza gerada, da criação de postos de trabalhos, dos efeitos na remunerações e peso nas exportações. Os campos algarvios contribuíram com cerca de 84% da riqueza gerada diretamente pelo Golfe em Portugal em 2023, correspondendo a quase 100 M€.
Os períodos de maior intensidade de praticantes de golfe ocorrem entre Março e Maio e entre Setembro e Novembro, contribuindo desta forma para a redução da sazonalidade turística em época alta.