Jogadores das selecções nacionais vão levar uma por cada pancada acima do par
João Soares provocou o escândalo do século na política portuguesa ao escrever no Facebook que gostaria de dar umas bofetadas ao crítico Augusto M. Seabra e ao comentador Vasco Pulido Valente. Caiu o Carmo e a Trindade e até o primeiro-ministro António Costa pediu desculpas públicas, sem dizer se mantinha a confiança política no ministro da Cultura.
O caldo parece entornado, as consequências estão à vista, mas nem todos vêem o episódio sob um único prisma. Uma das primeiras medidas da Federação Portuguesa de Golfe, através da respectiva Comissão de Campeonatos e Alto Rendimento, foi instaurar o Método da Bofetada nas selecções nacionais.
Os jogadores que fazem parte das mesmas irão receber uma bofetada por cada pancada acima do par no final de cada volta. Nas provas nacionais e internacionais. Por exemplo, um resultado de 74 num par-72 dá direito a duas bofetadas, da autoria do seleccionador nacional Nuno Campino, que será substituído pelos seus assistentes em caso de ausência.
Não estranha que a FPG tenha recorrido a este método para motivar os jogadores, depois dos decepcionantes desempenhos em dois recentes torneios em Espanha – na Copa Real Club de Golf de Sotogrande e no Campeonato Internacional Amador de Espanha.
GolfTattoo contactou os internacionais portugueses e estes foram unânimes, disseram que não lhes passa pela cabeça jogar acima do par, mas que estarão atentos a quaisquer deslizes.
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Rubrica de humor