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Funeral de António Freitas da Costa é hoje no Porto
10/11/2017 12:29 FPG
António Freitas da Costa fez parte da direcção de Miramar nos últimos nove anos © D.R.

Presidente do Club de Golf de Miramar faleceu inesperadamente aos 66 anos

O Club de Golf de Miramar está de luto, pela morte do seu presidente, António Freitas da Costa, com 66 anos. Aconteceu inesperadamente, enquanto se encontrava em trabalho na Cidade do México. O funeral é na sexta-feira pelas 15h, na Igreja da Lapa, Porto. 

Natural do Porto e residente em Vila Nova de Gaia, perto do seu ‘home club’, há nove anos que fazia parte da direção de Miramar. Preparava-se para terminar agora o seu terceiro mandato, sendo que no anterior fora vice-presidente e no actual era presidente, cargo no qual deveria manter-se para o triénio 2018-2020. Foi uma década que viu o clube transformar-se numa das maiores potências amadoras de Portugal em todos os escalões etários e um exemplo como escola na formação de jovens golfistas. 

“Era um homem com uma visão muito clara acerca do projecto que pretendia implementar no Club de Golf de Miramar, que culminou na criação de uma das melhores escolas do país”, disse o presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Miguel Franco de Sousa. “Tive o privilégio de ter desenvolvido uma relação que extravasava o excelente relacionamento institucional que tínhamos. Infelizmente partiu muito cedo, pois ainda há poucas semanas estivemos reunidos a discutir planos para o futuro, com o ânimo e pragmatismo que o caracterizavam. Sem dúvida, uma enorme perda para o golfe nacional. Ao Club de Golf de Miramar, sua Direçcão, sócios e colaboradores e à família endereço os sentimentos em nome da FPG.” 

O vice-presidente de Miramar José Miguel Mendes Ribeiro reconheceu que “foi um choque, não só para Miramar, como para muita gente, porque, para além de ser o presidente do clube, era uma pessoa que, com o seu carácter muito conciliador, tinha muitos amigos. É transversal ao clube e ao Golfe Nacional, desde a Federação a muitos presidentes de outros clubes, com os quais tinha um relacionamento próximo”. 

“A melhor homenagem que lhe podíamos fazer”, acrescenta, “seria continuar a obra que ele deixou iniciada, nos moldes que já estávamos a prever para o próximo triénio. É para continuar no desenvolvimento da escola, aliás com as novas exigências que vão existir – e bem – para o Golfe Nacional, através da FPG. Miramar irá corresponder com certeza e quer estar sempre à frente também, sobretudo entre os jovens e no próprio clube, pois há outros projectos que fazem parte do nosso plano de actividades.”