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Por que não elevar o perfil dos torneios de golfe?
01/08/2014 18:48 Rodrigo Cordoeiro
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Paul Clark trabalha para os principais torneios da FPG / © FILIPE GUERRA

A Golftext do inglês Paul Clark está hoje presente no Reino Unido, Espanha e Portugal

Foi há sete anos que Paul Clark mudou de vida. Não que tivesse deixado de trabalhar por conta própria. Mas passou a viajar muito mais. Apercebendo-se de que havia uma lacuna na prestação de serviços a torneios de golfe, avançou para a criação da Golftext, baseada especializada na oferta de soluções para leaderboards, sinalizações no campo e outras estruturas para eventos.

“Vi ali uma oportunidade, e resolvi juntar os meus conhecimentos de golfe àquilo que era o meu trabalho na área do fabrico de gráficos para sinais, letreiros, tabuletas, etc.”, conta Paul Clark, natural de Newcastle, 51 anos, 7 de handicap. “Acredito que os eventos devem ter uma apresentação visual especial, crucial para criar a impressão certa e a arena própria, elevando o perfil do torneio.”

“A primeira coisa que fiz foi um pequeno evento corporate em Newcastle”, continua. “Depois recebi um telefonema da North East/North West PGA. Mais tarde fui contatado pela PGA [da Grã-Bretanha Irlanda], já num âmbito nacional. E acabei por entrar no Euro Pro Tour, no European Senior Tour, no Ladies European Tour. Atualmente, sirvo diferente circuitos.”

Durante os cerrados invernos britânicos, e porque o número de torneios decai em flecha nesta época, decidiu levar a sua carrinha para Portugal. Foi há cinco anos e não se arrependeu. Desde então, a partir de Vilamoura, serve não só o nosso país, como a Espanha. A Federação Portuguesa de Golfe é um dos seus clientes, tal como a Real Federacion de Espanha.

Por cá, em 2013 e 2014, fez os Internacionais Amadores de Portugal, em homens e senhoras, em ambos os casos no Montado Hotel & Golf Resort, e, em Espanha, tem estado na Copa Sotogrande, no Real Club de Golf Sotogrande, na Andaluzia, uma espécie de campeonato da Europa de nações, também conhecida por Sherry Cup, onde marcam presença alguns dos melhores amadores do continente.

A Golftext, sediada em Newcastle, emprega, além de Paul Clark, mais dois funcionários, e por vezes a empresa não tem mãos a medir. Já chegou a ter mais de 100 torneios num só ano (o que dá uma média de quase dois torneios por semana), e o recorde foram seis torneios no mesmo dia. Claro que, nestes casos, tem de recorrer a outsourcing.

Quer seja uma organização de golfe, um clube, uma empresa pequena, média ou grande, a Golftext tem vários pacotes que se coadunam com o orçamento de cada um e que permitirão aos seus clientes criar a designada “Experiência Profissional”, no sentido de que remetem para o ambiente dos torneios de circuitos profissionais.

Os scoreboards, todos feitos manualmente por Paul Clark, com um material composto de plástico e alumínio, têm diversos tamanhos, desde os 4,9 metros x 2, 4m, até 10m x 2,7m. Podem ter passadiço ou não. E acomodam até 156 nomes de jogadores. As chapas com os nomes e respetivas bandeira nacionais, bem como com os dígitos, são também, logicamente, fornecidas pela Golftext.

Além dos scoreboards, a Golftext fornece leaderboards, carry boards, tee boxes, relógios para tee times nos buracos 1 e 10, sinalização diversa, cercas de boas-vindas, painéis publicitários, tendas, coletes para caddies, brindes promocionais, bandeiras personalizadas e sets para concursos de Nearest to the Pin ou de Longest Drive.

“Do que eu mais gosto neste trabalho é de viajar, conhecer pessoas, ver golfe”, diz Paul Clark. “Do que eu gosto menos? De estar tanto tempo afastado da minha família, nomeadamente da minha filha, que tem 17 anos. Ao todo, só passo oito  meses do ano no Reino Unido, o resto passo-o em Portugal e Espanha. Mas admito que, no futuro, gostava de me mudar em definitivo para Portugal.”