João Pinto Basto 8.º no Egipto e Figueiredo e manos Melo Gouveia em três circuitos distintos

Seis portugueses começaram hoje a competir em três circuitos europeus de profissionais hierarquicamente diferentes, sendo o amador João Pinto Basto aquele que subiu mais alto, até ao largo grupo dos 8.ºs. classificados, entre 123 participantes, no NewGiza Pyramids Challenge, prova do Pro Golf Tour dotada com €30.000 de prize-money que decorre em três voltas no NewGiza Golf Club, no Egipto. 

Pinto Basto marcou 69 (-3) e Tomás Melo Gouveia está um degrau abaixo com 70 (-2), mas nos 21.ºs. Lidera o francês Matthieu Decottignies Lafon com 63 (-9), seguido do suíço Ronan Klev com 66 (-6). 

Ricardo Melo Gouveia, irmão mais velho de Tomás, voltou a competir cinco dias depois do 3.º lugar no Dormy Open na Suécia, naquele que foi seu primeiro pódio do ano no Challenge Tour. Não esteve tão sólido no jogo comprido, debaixo de chuva, no arranque no Irish Challenge (€220.00 em prémios), no Portmarnock Links, em Dublin, Irlanda. 

Com 72 (+1), Ricardo está no lote dos 27.ºs, num field com 152 jogadores. O começo foi forte, com 4 birdies e 2 bogeys nos primeiros 9 buracos, o que lhe permitiu terminar o front nine com 34 (-2). No back nine, além de 1 bogey no 10 e de um 1 birdie no 18 (bom sinal para a segunda volta), tem motivos de queixa do 13 (Par 5), onde fez um triplo bogey, concluindo-o com 8 pancadas depois ter perdido a bola no segundo shot, à esquerda no rough. Depois, teve de meter um ou outro putt importante para segurar ali a volta. 

E, de facto, em termos de resultado, só se pode dizer que foi posiivo, ou não estivesse posicionado no primeiro quarto da tabela. É certo que o espanhol Alfedo Garcia-Heredia está destacado na frente com 64 (-7), mas o segundo classificado, o inglês Gary King, está com 67 (-4). E os terceiros com 68 (-3). 

Com o terceiro lugar no Dormy Open, somente a um shot do play-off no passado sábado, Ricardo, além de ter passado para 20.º na Road To Mallorca do Challenge Tour (a ordem de mérito do circuito), subiu de 1037.º para 624.º no ranking mundial e voltou a ser o melhor português na tabela, na qual tem o máximo de 77.º, no início de 2016. Mais nenhum outro português entrou no top-100. 

Filipe Lima, que não tem competido muito, é o 706.º. Ricardo Santos e Pedro Figueiredo, os dois portugueses a competir esta época no European Tour, o principal circuito europeu de profissionais, são 756.º e 935.º no ranking, respectivamente.

Pedro Figueiredo que hoje, após a primeira volta do Made in Himmerland presented by Freja (€1.500.000), na Dinamarca, se encontra nos 55.ºs, num field com 156 jogadores. mas a uma menor distância dos líderes.

Com 71 (Par), apenas cinco pancadas o separam do quinteto que comanda com 66 (-5), composto pelo inglês Richard Bland, o austríaco Bernd Wiesberger, o espanhol Pablo Larrazábal, finlandês Lavri Ruuska e o sul-coreano Yikeun Chang. Fez 4 birdies, 2 bogeys 1 duplo bogey

Ao mesmo tempo, dado o grande número de jogadores que marcou 71, Figgy está no limite do cut. Actualmente na 201.ª posição da Race to Dubai, ele precisa de um grande torneio para, como Ricardo Melo Gouveia, dar um grande salto no European Tour. 

No passado domingo, Vítor Lopes terminou o Red Sea Little Venice Open (€40.000), do Alps Tour, no Sokhna Golf Club, em Suez, Egipto, num bom 7.º lugar empatado com outros 4 jogadores. Foi o seu segundo top-10 consecutivo depois do 9.º lugar no Ein Bay Open, no mesmo campo, mas nos seus percursos A+B, quando no anterior fora no B+C. 

Tomás Bessa foi 16.º empatado com outros 4 jogadores. Já Miguel Gaspar, mesmo melhorando o resultado da sua primeira volta para a segunda, falhou o cut por 7 pancadas, ficando impedido de jogar o dia decisivo do Red Sea Little Venice Open. 

No NewGiza Pyramids Challenge, João Pinto Basto entrou assim com o pé direito, menos de uma semana depois de ter integrado a selecção nacional amadora no Campeonato Internacional Amador de Portugal no Montado Hotel & Golf Resort, numa edição em que o melhor português foi Pedro Silva em 20.º e o vencedor o dinamarquês Sebastian Friedrichsen.

Há mais dois portugueses no NewGiza Pyramids Challenge, Alexandre Abreu e Francisco Oliveira, que começaram com 81 (+9) estando nos 114.ºs.