Concluiu os primeiros seis buracos com -7 rumo à liderança em Las Vegas
Robert Streb não poderia desejar melhor arranque, quinta-feira, na CJ Cup no The Summit Club, em Las Vegas, Nevada. Ao fim dos primeiros seis buracos, graças a uma série de birdie-birdie-eagle-birdie-birdie-birdie, este norte-americano de 34 anos seguia já com 7 abaixo do par. Foi apenas a segunda vez na era ShotLink (desde 2004) do PGA Tour que um jogador concluiu o primeiro terço do campo com -7. O outro tinha sido Brandt Snedeker no Farmers Insurance Open de 2007.
Streb viria a concluir os primeiros 9 buracos com 29 (-7) e na segunda metade do campo faz mais 5 birdies contra 1 um bogey para 32 (-4), o que lhe deu o resultado inaugural de 61 (-11) e a liderança com a vantagem mínima sobre o compatriota Keith Mitchell, que fez 10 birdies rumo a um 62 (-10). Os resultados da primeira jornada foram muitos baixos, mas estes foram os únicos que chegaram ao duplo dígito abaixo do par, entre os 78 presentes nesta prova dotada com 9,75 milhões de dólares.
Num dia em que a média de resultados foi de 68.95 – a mais baixa até ao momento na época de 2021-2022 – e em que 25 jogadores fizeram 67 ou melhor, Harry Higgs, com 64, colocou-se no terceiro lugar, seguido de um trio com 65 composto por Hudson Swafford, espanhol Sergio Garcia e o norueguês Viktor Hovland. Depois, no sétimo posto, com 66, estão Jhonattan Vegas, Cameron Smith, Hideki Matsuyama, Scottie Scheffler, Ian Poulter e Rickie Fowler.
“Nunca tive um começo assim, pelo que foi divertido. Estava a tentar manter-me no momento o melhor que podia e… não sei… Sentes que podes alvejar as coisas. Tudo parecia estar a meu favor”, explicou Robert Streb depois de registar o seu resultado mais baixo de sempre no circuito – já tinha feito duas vezes 63. Duas vezes vencedor no PGA Tour (2015: The McGladrey Classic; 2021: The RSM Classic), Streb ocupa presentemente uma modesta posição no ranking mundial (141.º).
Quanto a Mitchell, que havia falhado o cut nos dois torneios jogados na presente temporada, igualou a sua volta mais baixa no PGA Tour (já tinha feito um 62 no segunda volta do Sony Open no Havai em Janeiro deste ano) e o maior número de birdies. Depois de ter sido eliminado na última sexta-feira no Shriners Hospital for Children Open, também em Las Vegas, Mitchell trabalhou arduamente – e, por sorte, o seu treinador de putting, Ramon Bescansa, estava na cidade, o que ajudou.
“Se acertarmos os fairways [no The Summit], temos boas hipóteses – é tão simples como isso”, disse Mitchell. “Porque, se os falharmos, o deserto é uma grande penalidade. Depois disso, dependerá da sorte… Se ficarmos fora de posição, este campo pode morder”, acrescentou.
Que o diga Jason Kokrak, o detentor do título (em 2020 a prova jogou-se também em Las Vegas mas no campo de Shadow Creek), que, com 77, está no 78.º e último lugar. Ou Dustin Johnson, o n.º 2 mundial, autor de um 74 para um lugar entre os 73.ºs. E até Rory McIlroy, que, não tendo feito um mau resultado (68), perdeu três pancadas no penúltimo buraco, o 17, ao marcar triplo bogey.