ONI World Corporate Golf Challenge apresenta época de 2017
O ONI World Corporate Golf Challenge 2017 foi ontem apresentado no Lisbon Secret Spot, em Montes Claros, no Parque de Monsanto. Num espaço muito agradável, com boa música, bar e aperitivos generosos, muitas novidades e a presença dos media e do presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Miguel Franco de Sousa, o que deixou grato o anfitrião Manuel di Pietro, License Holder do WCGC para Portugal e Angola.
Trata-se do maior torneio de golfe amador para empresas no mundo, joga-se a pares e este ano, pela terceira vez consecutiva, a Final Mundial, com os vencedores nacionais de cada país em competição (e são mais de 40 em 51 licenciados), decorrerá no campo de Oitavos Dunes, em Cascais. Assim, se o European Tour tem a sua Race to Dubai e o Challenge Tour a sua Road to Oman, o ONI-WCGC tem, a nível global, a sua “Road to Cascais”.
Bernardo Corrêa de Barros, Nuno Saraiva, Manuel di Pietro e Miguel Franco de Sousa / © RAMIRO DE JESUS
O grande destaque é a entrada da ONI como naming sponsor do circuito. José Henriques e Nuno Saraiva, respectivamente Chief Marketing Officer e Chief Sales Officer da operadora de telecomunicações, estiveram presentes na cerimónia.
“Faz todo o sentido que nos associemos a este evento, estou certo que vai ser uma parceria de sucesso em 2017 – e espero que dure por muitos e bons anos”, afirmou Nuno Saraiva. “O objectivo é reforçar o nosso posicionamento como prestador de serviços de telecomunicações e de tecnologia de informação feitos à medida junto das empresas nacionais.”
José Henriques revelou que a ONI se prepara para oferecer prémios em todas as as provas do circuito, nomeadamente um smartwatch da Huawei na tômbola solidária, cujas receitas revertem para a Fundação Luís Figo; e um green fee duplo de três dias para o mítico Old Course de St. Andrews, neste caso a atribuir ao vencedor de um challenge a realizar no final de cada prova.
Mas há mais: “Vou reservar qual a surpresa que iremos fazer na activação da marca, mas os jogadores vão gostar muito do que teremos para oferecer no final de cada dia. E porque nem toda a gente joga golfe, os jogadores podem levar os seus acompanhantes, pois teremos clínicas de golfe para iniciados, de maneira a terem contacto com o golfe e jogarem o torneio no próximo ano”, acrescentou José Henriques.
Na recepção da cerimónia / © RODRIGO CORDOEIRO
Como habitualmente, o circuito divide-se em três fases: Regional (Norte, Centro, Lisboa, Sul), Final Nacional e Final Mundial. A Fase Regional comporta oito torneios, cada um deles com um patrocinador associado. O arranque dá-se já a 18 de Fevereiro, sob o nome da Nau Hotels & Resorts, detentora do campo do Morgado onde a prova se vai realizar, em Portimão, no Algarve.
O Grupo Nau está em evidência no calendário, pois outros dos seus campos, o dos Salgados, em Albufeira, acolhe a outra prova da região Sul, a 25 de Março, esta patrocinada pela Turkish Airlines; e a Final Nacional, a 26, 27 e 28 de Maio, neste caso como patrocinador total do evento.
Todos os patrocinadores terão os seus prémios e actividades próprios. Por exemplo, a companhia aérea turca proporcionará aos participantes a simulação de um voo em primeira classe, com catering incluído; e a Garofalo, a marca de massas mais antiga de Itália, que dá o nome à última prova regional, a terceira de Lisboa, a 11 de Maio, na Penha Longa, oferece um jantar de degustação com os seus produtos neste mesmo Lisbon Secret Spot.
A Dois (Empowering Connections) é o title sponsor do segundo torneio do ano, a 25 de Fevereiro, no Aroeira 1; no terceiro, a 17 de Março na Quinta do Peru (Lisboa), estará envolvida uma marca de automóveis que neste momento está a fazer um rembranding e que por esse motivo não foi já ontem anunciada; no Norte, a Bosch (Montebelo, 8 de Abril) e a Hewlett Packard (Ponte de Lima, 22 de Abril); e no Centro (Dolce Campo Real, 6 de Maio), a Top Atlântico.
Bernardo Corrêa de Barros, administrador da Cascais Dinâmica, começou por cumprimentar o presidente da FPG, “um grande cascalense”, e depois disse que Cascais estava neste torneio “de forma interesseira”, passando a explicar: “Perante um circuito que tem 200 torneios espalhados por 40 países, com oito mil participantes e com um número de 450 milhões de impacto, arrisco-me a dizer que o nosso investimento é miserável. É um evento muito bem organizado em termos de branding e que nos traz uma mais valia que neste momento não se consegue medir.”
Para Miguel Franco de Sousa, a Final Mundial do ONI-WCGC “é um grande evento de empresas que acontece em Portugal, um evento que envolve cerca de 45 países e que traz a Cascais cerca de 400 pessoas ao todo na sua organização, promovendo o concelho como um destino de golfe de qualidade”.
Manuel di Pietro disse que as perspectivas do WCGC em termos globais para 2017 são para que se jogue em cinco continentes e em mais de 40 países, com perto de 2000 empresas e 8000 jogadores, dos quais cerca de 600 em Portugal. “Este são os números do ano passado, acreditamos que cresca. Não há nenhum torneio amador com esta dimensão, capacidade de comunicação e multiplicidade de culturas – e por isso é que Cascais tem apostado em nós”, considerou”, referindo que existem conversações para manter a Final Mundial em Cascais além de 2017: “É bom para a prova portuguesa porque puxa o nível da competição nacional e faz falar do país e de Cascais.”
O WCGC foi criado em 1993, numa associação com o jornal "The Times", com o objetivo de disponibilizar uma plataforma de interação e comunicação entre empresas, através do golfe. O português José Guerra é proprietário desde 2007 e chairman a nível mundial do WCGC.