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Na Bulgária vai ser preciso derreter o gelo
21/10/2014 10:02 Rodrigo Cordoeiro
João Carlota, Romeu Gonçalves, Nathan Brader e Vítor Lopes / © FILIPE GUERRA

Equipa de Vilamoura partiu hoje de Lisboa para defender o título na “Champions League” do golfe

Quando os três jogadores do Clube de Golfe de Vilamoura e o seu capitão aterrarem hoje na Bulgária vão encontrar condições climatéricas normais, com 25º centígrados de temperatura máxima e 11º de mínima. Mas amanhã o tempo vai piorar e prevê-se que a partir de quinta-feira, quando eles começarem a defender o título no European Men’s Club Trophy (Campeonato da Europa de Clubes), faça neve sobre o palco da prova, o Pravets Golf SPA & Casino Resort, na cidade de Pravets, com temperaturas de 6º negativos. 

Apesar disto, o optimismo reinava na comitiva que partiu hoje de manhã aeroporto de Lisboa rumo à Bulgária, com escala em Munique, comitiva essa que integrava os jogadores João Carlota, Vítor Lopes e Nathan Brader e o capitão, Romeu Gonçalves. Estavam com sono, isso sim. Por causa da greve da Lufthansa, tiveram de alterar o voo previsto inicialmente, o que os obrigou a sair do Algarve rumo à capital pelas 4h30 da madrugada – o voo partia às 9h15. 

Outra consequência da greve foi a impossibilidade de o treinador da equipa, Joaquim Sequeira, e o dirigente Eduardo Sousa, os acompanharem já hoje, como estava previsto. Só partem amanhã de manhã – e assim os jogadores não terão com eles o treinador durante a volta de treino. Também amanhã, mas noutro voo, parte para a Bulgária Cristopher Stilwell, administrador da Oceânico Golf, detentora dos cincos campos de golfe de Vilamoura.

 Romeu Gonçalves e João Carlota encabeçam comitiva rumo ao check-in / © FILIPE GUERRA

O ano passado, Vilamoura tornou-se o primeiro clube português a vencer esta “Champions League” do golfe, numa edição realizada em Portugal, no Aroeira 1. Este ano João Carlota e Nathan repetem a presença na equipa, sendo a única alteração em relação a 2013 a troca de Gonçalo Pinto (que entretanto se tornou profissional) com Vítor Lopes, que está aliás em grande forma, tendo vencido no final de Setembro a Taça da Federação – um dos dois majors do golfe nacional – e em Outubro o importante Telegraph BMW Junior Golf Championship. 

“Não me sinto nervoso, não é nenhuma estreia, já estou habituado a estes torneios”, disse Vítor Lopes, de 18 anos, acrescentando: “Espero fazer o melhor possível, como faço pela selecção e principalmente pelo clube, que é o mais importante, pois tem feito tudo por mim. 

João Carlota considera que este trio é tão forte como o do ano passado: “Temos sempre de ter em conta que há muitos bons jogadores neste torneio, estão os melhores da europa, como em qualquer torneio que eu jogue a nível internacional em representação da selecção. Temos uma boa equipa, o Vítor está a atravessar uma fase muito boa, há que aproveitar isso, e o Nathan também está a jogar muito bem. Acho que temos tudo para trazer a taça para casa outra vez.” 

Nathan Brader (campeão nacional no escalão de sub-18), por sua vez, espera um desempenho bem melhor do que o de 2013, quando não colocou nenhum resultado dentro – o torneio disputa-se em três voltas e para o total agregado diário de pancadas contam os dois melhores resultados de cada equipa. “Espero fazer melhor do que o ano passado, contribuir desta vez. O meu swing fez progressos e estou melhor em todos os capítulos do meu jogo”, disse Nathan. 

“Acho que temos qualidade para revalidar o título”, considerou por sua vez o capitão Romeu Gonçalves. “Temos dois dos jogadores que jogaram no último no ano, e o Gonçalo Pinto foi substituído – e acho que muito bem – pelo Vítor Lopes. As equipas de Inglaterra e França são, por norma, as favoritas, pelo menos são as equipas com mais títulos nesta competição. Espero vê-las abaixo da nossa na lista do último dia.”