Diogo Matos, da Youth Football Mangement, diz que regresso da modalidade irá trazer benefício físicos e mentais
Antigo futebolista profissional, com passagem pelo Sporting Clube de Portugal, mas também um assíduo jogador de golfe, Diogo Matos é Managing Partner da Youth Football Management, que tem trabalhado com a Federação Portuguesa de Golfe na implementação de academias junto dos clubes nacionais. Na quarta mini-entrevista da rubrica Jogo Curto, englobando parceiros comerciais do GolfTattoo, diz que a pandemia obrigou à elaboração de um cronograma alternativo nesse capitulo e salienta que o golfe será importante para os seus praticantes em termos físicos e mentais no regresso à normalidade.
Qual a história da ligação da (marca) ao golfe?
A ligação da YFM ao Golfe, tem quase 4 anos de duração e tem o seu foco no aumento da qualidade da oferta dos clubes aos seus praticantes, com destaque para a academia de golfe, sabendo que maior qualidade da oferta terá efeitos na angariação e retenção de praticantes.
Qual o impacto que esta pandemia poderá vir a ter nesta ligação da empresa ao golfe num futuro próximo?
O processo de certificado de academias de golfe, da responsabilidade da FPG, está na fase das visitas técnicas, algo que não é possível de se realizar neste momento. Já foi elaborado um cronograma alternativo de modo a manter os objectivos iniciais do projecto, adequado à realidade social.
Considera que o golfe, devido às suas especificidades (é praticado ao ar livre, numa área extensa, não exige contacto e permite o distanciamento em todos os momentos), deva ser retomado quando se der início ao alívio das medidas de contenção de momento em vigor, como pediu o presidente da Federação Portuguesa de Golfe numa carta endereçada ao Governo?
Completamente de acordo. Os órgãos competentes e responsáveis têm tomado as decisões de forma faseada e adequada à evolução da pandemia. Neste momento parece já começar a fazer sentido adicionar algumas liberdades. Pelas características específicas da modalidade, diria que o golfe estará na linha da frente para fazer parte das primeiras liberdades concedidas, não só porque me parece possível manter as recomendações de afastamento durante a prática, mas também porque vai trazer muitos benefícios físicos e mentais aos praticantes numa retoma à normalidade.
Participaria num torneio de golfe logo que forem aliviadas as medidas de contenção e os campos de golfe voltem a abrir – e acha que os golfistas nacionais estão predispostos a fazê-lo?
Da minha parte a resposta é positiva, acredito que muitos golfistas também pensem desta forma.