Taylor Made apresenta as três gamas dos seus novos ferros Rsi. Vai valer a pena experimentar
Há cerca de 2 anos, a Taylor Made lançou para o mercado uns ferros, que, segundo os engenheiros da marca, carregavam uma grande inovação ao nível da obtenção de distância extra. Esta inovação consistia numas ranhuras na sola de cada ferro, e que tinha como objectivo criar um efeito trampolim na face, e com isso, aumentar a validade de saída da bola e consequentemente a distância.
Nessa altura, outros fabricantes de material chamaram os engenheiros da Taylor Made e disseram-lhes que não tinham nenhuma inovação, pois esse caminho já havia sido percorrido. Uma das vozes mais notórias foi a da Wilson golf, que disse que já tinha tido a mesma ideia nos anos 80, nos seus ferros Wilson Reflex. Para além da Wilson, também a Nike se insurgiu e, com a Adams golf, até deu processo em tribunal. Tudo isto não pesou muito, pois os ferros venderam bem, com grande satisfação para os jogadores mais ‘’curtos’’.
Agora, com o lançamento da nova linha de ferros, a Taylor Made avançou mais um pouco nas suas tecnologias de impacto e criou uns ferros que para além de terem a já utilizada ranhura na sola, acrescentaram ranhuras verticais na face do taco. Estas ranhuras têm como objectivo principal garantir que a velocidade da bola se mantém constante, mesmo quando se bate fora do centro.
Os Rsi 1 são mais indexados a jogadores de handicaps mais altos / © D.R.
Esta inovação, que a Taylor já mostrou que funciona, é bastante importante. Até agora, ter uns ferros que perdoam, significava essencialmente conseguir bater a bola a direito mesmo quando não se acertava no centro. Mas isto não queria dizer que a bola fosse à mesma distância. Este pormenor foi agora melhorado com recurso a estas ranhuras na face dos tacos. Com estas ranhuras é criado um efeito de trampolim semelhante ao que está presente na sola, mas funcionando ao nível do comprimento da face. Ou seja, quando se bate uma bola na ponta ou no calcanhar do taco, há uma ligeira flexibilização da face nessa zona, o que leva a que a a bola saia praticamente com a mesma velocidade do que se tivesse sido batida no centro.
Passando aos modelos propriamente ditos, estes novos ferros da Taylor Made são designados por ‘”Rsi''. Embora estas letras façam lembrar a designação de um carro de alta performance, no caso da Taylor Made, fica apenas a parte da performance, pois estamos a falar de golf e não de carros. Mesmo assim, dá algum gozo dizer que se joga com uns ferros Taylor Made Rsi. Racing, mesmo! Estes ferros dividem-se em três séries, os Rsi-1, Rsi-2 e Rsi-TP. Todos os ferros do 3 ao 8 têm as tais ranhuras na face, que estão localizadas junto às ranhuras da face que trespassam de um lado para o outro, e que são enchidas com um polímero.
Rsi2 / © D.R.
Os Rsi2Os ferros Rsi-1 são os ferros mais indexados a jogadores de handicap mais alto, pois possuem a sola mais larga e a cabeça maior dos 3 modelos. Estes ferros são ferros fundidos de aço 450, para os ferros 3-7, enquanto os ferros 8-LW são fundidos em aço 17-4. Estes ferros também possuem a face mais fina dos 3 modelos, e estão disponíveis com uma nova vareta de grafite REAX.
Finalmente, o modelo Rsi-TP. Para além do retorno da designação TP, letras que indicam que estamos perante um ferro para melhores jogadores, logo mais simples e puro, estes ferros não ficam atrás dos outros modelos nas tecnologias de fabrico.
Assim, temos que os ferros 3-7 são construídos em 2 partes. Uma face forjada de aço 1025 que depois é soldada através de um processo de jacto de plasma a uma base de aço fundido 431. Com isto consegue-se o feel de um ferro forjado, com a tolerância de um ferro fundido. Os ferros 8-PW são integralmente forjados de aço 1025. Estes ferros são os que têm o menor offset dos 3, e também a sola mais estreita, o que também vai de encontro às preferências dos melhores jogadores. São fornecidos de origem com umas varetas KBS Tour.
Rsi-TP / © D.R.