A TaylorMade é uma marca de referência em drivers. Depois de uma longa passagem pela cor branca, a marca volta agora a algum tradicionalismo (“charcoal grey”- cinzento escuro) que pessoalmente, me agrada mais.
O SLDR é claramente diferente do seu antecessor R1S. Não só na cor, mas também na forma como se pode adaptar às características de cada jogador. Falarei dos sistemas de “tunning” um pouco mais à frente.
Aquilo que em primeiro lugar se destaca quando experimentamos este novo driver, é a facilidade de utilização, a distância conseguida e aquilo a que vulgarmente apelidamos de “perdão” nos shots batidos fora do “sweet spot”. A qualidade de construção é inegável, sendo que o seu aspecto geral pode ou não agradar a todos, mas isso passa-se com todos os produtos de todas as marcas. Nunca se consegue agradar a todos.
A excelente distância que se consegue obter com este novo driver, vem da combinação do ângulo de lançamento, baixo spin e uma saída da bola da face do driver muito rápida. O facto de este SLDR ter um CG (centro de gravidade) baixo e mais perto da face, permite obter velocidades mais elevadas de saída da bola e valores de spin mais baixos.
O centro de gravidade tem este posicionamento, em larga medida fruto do peso amovível de 20gr posicionado numa calha na sola, que também nos permite regular este driver de Neutral para Draw ou Fade, num total de 21 posições.
Para complementar as funções de adaptabilidade aos jogadores, a TaylorMade incorporou um loft-sleeve ajustável (possibilidade de ajustar o loft na peça de encaixe da vareta na cabeça), com 12 posições, que permitem aumentar ou diminuir o loft em 1,5º. As possibilidades de encontrar o ângulo de lançamento correcto para qualquer jogador, é muito grande.
Uma peça metálica na parte de trás da cabeça, permite um melhor alinhamento segundo a marca.
A TaylorMade oferece o seu SLDR em 5 versões. O SLDR driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 57), SLDR TP driver (equipado de série com a vareta Fujikura Motore Speeder TS 6.3), SLDR 430 driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 67), SLDR 430 TP driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 67) e o SLDR Ladies driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 47).
Além das varetas de série, a marca oferece uma enorme variedade de varetas, que permitem mais facilmente adaptá-lo a qualquer jogador/swing.
Características técnicas à parte (que podem ser visitadas na web page da marca), deixo as impressões que retive, quando testei o SLDR.
Por uma questão pessoal, prefiro as versões de 460 cc. É certo que há uns anos atrás que me custou a habituar a cabeças grandes, mas hoje em dia, já não dispenso as vantagens das mesmas. Assim, o SLDR tem um formato que fica bem ao address, dá confiança para imprimirmos e empenharmos toda a nossa energia no swing. As possibilidades de afinação para Draw e Fade, são mais fáceis de utilizar e adaptar às nossas características, pois podemos ajustar quase ao milímetro o posicionamento do CG (centro de gravidade). Se bem que para muitos jogadores, este ajustamento ao detalhe não seja tão importante, é bom ter as possibilidades à mão e fazer uso delas se necessário.
A velocidade com que a bola sai da face do driver e a distância que conseguimos obter, com um excelente ângulo de lançamento, impressiona. Nos shots mal batidos (porque nos bons shots reage bem), conseguimo-nos aperceber que estamos na presença de um driver que não nos dificulta a vida, pelo contrário.
Eu encontrei a melhor configuração cabeça/vareta/Loft/CG para o meu swing e estou certo que encontrará certamente a configuração ideal para si, se recorrer aos serviços de um fitter especializado.
A acompanhar o driver, a marca lançou madeira de fairway e híbrido, tal como é seu hábito.
Experimente e vai certamente ficar surpreendido, tal como eu fiquei.