Jovem n.º 1 mundial triunfa no Open da Austrália para a sua sexta vitória no LPGA Tour
Apenas em sete ocasiões houve vitórias de jogadoras abaixo dos 18 anos no LPGA Tour, e a jovem neo-zelandês Lydia Ko é responsável por seis, a última obtida hoje no ISPS Handa Australian Women’s Open, no The Composite Course do Royal Melbourne Golf Club, prova também sancionada pelo Ladies European Tour e ALPG Tour, e dotada com 1,2 milhões de dólares em prémios.
Co-líder após a segunda e terceira voltas, a precoce líder no ranking mundial de senhoras profissionais, de apenas 17 anos, fechou com 71 pancadas para vencer com duas de vantagem sobre a sul-coreana Amy Yang (72), facturando um prémio de 180 mil dólares. Totalizou 282, 9 abaixo do par-73, numa prova que, pelo vento que se fez sentir, exigiu muito das jogadoras.
Quando se tornou profissional, em Outubro de 2013, Ko já tinha duas vitórias no LPGA Tour, entretanto obteve mais quatro. Em 2014 venceu três vezes e foi primeira na Race to CME Globe, agora consegue o seu primeiro título do ano apenas no segundo torneio em que participa, depois de ter sido segunda no Coates Golf Championship, classificação que lhe permitiu, a 31 de Janeiro, ascender a n.º 1 mundial destronando Inbee Park.
Lydia Ko tinha iniciado a última volta do Open da Austrália empatada na frente com a tailandesa Ariya Jutanugarn, que encerrou com 76 para cair para 3.ª, já a cinco shots da campeã. E o grupo que partilhou o 4.º posto, composto pelas sul-coreanas Chella Choi (72), Ilhee Lee (71) e Jenny Shin (69), ficaram 7 shots atrás.
Para celebrar a sua sexta vitória no LPGA Tour, Lydia Ko (que sucedeu à australiana Karrie Webb na lista das vencedores) regressará a casa no seu país, onde competirá na próxima semana no Open da Nova Zelândia, e na semana seguinte tem o HSBC Women’s Open na Singapura.
“É óptimo”, congratulou-se. “A minha irmã está lá, a minha mãe está lá, o meu agente está lá. Apenas o facto de conseguir ir a casa é algo de muito grande. Ganhei o ano passado em Naples (Florida) e pude ir a casa, agora ganho aqui [na Austrália] e a seguir vou para casa também, esse é o maior prémio.”