Oitava edição do mais importante torneio português feminino pode não se realizar

O mais importante torneio português feminino de golfe está incerto. O Açores Ladies Open, que poderá ainda conhecer a sua 8ª edição em 2018, não figura, pela primeira vez, no calendário oficial do Ladies European Tour Access Series (LETAS), a segunda divisão do golfe profissional feminino europeu.

O evento organizado pela Stream Plan, que no ano passado distribuiu 35 mil euros em prémios monetários, e do qual Golftattoo é parceiro media, deveria realizar-se este ano no Batalha Golf Course, em São Miguel, depois de em 2017 ter passado pelo Clube de Golfe da Ilha Terceira.

É o único torneio português que atribui pontos para o ranking mundial feminino (de profissionais) e ainda conta para o ranking olímpico.

No calendário provisório do LETAS para 2018 há 11 torneios a passar por oito países, começando em abril e terminando em setembro.

"Estamos a trabalhar com o Governo Regional dos Açores numa estratégia de médio prazo que também passa pela escolha de datas e de venues [locais], que neste momento ainda não foi possível concretizar", disse José Carmona Santos, o promotor do evento.

Questionado sobre o assunto, o Governo Regional dos Açores respondeu através da assessoria de Imprensa da Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo:

“O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo e da Direção Regional do Turismo, está em conversações com a entidade promotora do LET – Azores, no sentido de se encontrarem as melhores datas, locais e condições a oferecer às atletas, no sentido de viabilizar a realização do evento, tendo também em conta a programação de atividades que estão previstas para os três campos de golfe existentes na Região Autónoma dos Açores”.

O Açores Ladies Open costuma ser apresentado na BTL (feira de turismo de Lisboa). Isso não acontecerá este ano, mas o Golftattoo sabe que poderá haver brevemente novidades sobre o assunto.

Desde que o torneio foi fundado em 2011, as jogadoras portuguesas têm obtido resultados cada vez melhores, com destaque para o 7º lugar de Joana de Sá Pereira em 2017 e o 10º posto de Susana Ribeiro em 2016. Mas amadoras como Sofia Câmara e Leonor Bessa também brilharam no passado.