João Paulo Pinto já arbitrou majors e Solheim Cup e agora enriquece currículo com Jogos
O torneio olímpico de golfe feminino não contou com nenhuma jogadora portuguesa, mas Portugal esteve muito bem representado por João Paulo Pinto. O diretor de torneios do Ladies European Tour esteve no Rio2016 como árbitro, continuando a forjar uma carreira invejável que já o levou a arbitrar em majors e na Solheim Cup.
João Paulo Pinto, ainda no Brasil, aceitou falar brevemente com “GolfTattoo” e reconheceu que os media especializados em golfe ainda não perceberam totalmente a relevância que o torneio feminino teve. Regra geral, a cobertura foi mais alargada para o evento masculino, sobretudo nos países ocidentais, porque, como é óbvio, na Ásia-Pacífico o golfe feminino goza já de uma crescente fome mediática.
“O torneio olímpico feminino foi, sem dúvida um sucesso. Os resultados e a qualidade do field assim o demonstram. Não tenho números de presenças em campo, mas posso dizer que a moldura humana estava muito composta. Não consigo perceber bem a cobertura mediática, mas não será uma surpresa ser menor do que na competição masculina. Aliás, isso não se passa somente no golfe”, sublinhou o português residente no Reino Unido.
Esperemos que daqui a quatro anos, em Tóquio, Portugal possa também ter representantes no torneio feminino. Afinal, quantos acreditavam que Portugal iria ter dois jogadores no torneio masculino quando, em 2004, a Federação Portuguesa de Golfe arrancou com o Projeto Pequim 2008? E não é que Ricardo Melo Gouveia fez parte da segunda leva de jogadores abrangidos por esse programa? Como proclamou o treinador de futebol José Torres – este ano recordado por Fernando Santos – “deixem-me sonhar”.