O Golfe precisa de deixar de passar mensagens erradas para fora. Como fazê-lo?
Quantos de nós já fomos surpreendidos com esta afirmação? Normalmente vinda de alguém que nunca, na sua vida, jogou golfe.
Uma das particularidades do Golfe é deixar passar uma série de mensagens erradas para fora e a mais comum talvez seja esta “É um desporto adequado àqueles que, pela sua idade, já não podem desfrutar de outro desporto”.
Isto deixa-me intrigado e faz-me pensar naquilo que podemos estar a fazer de errado…
Sempre que jogo com alguém que não conheço, tenho por hábito perguntar-lhes “como foi que começou a jogar?”
As respostas mais comuns, se for um jogador que começou a jogar relativamente cedo, são do género “O meu pai (ou outro familiar ou amigo) jogava e eu comecei a jogar com ele”.
Se for um jogador que começou mais tarde a jogar, já obtenho respostas mais variadas, tais como “…vim experimentar com um amigo e gostei” ou “…sempre tive curiosidade e um dia decidi começar a ter aulas de golfe” ou “…experimentei em tempos e não gostei mas depois deixei de poder jogar ténis (ou outro desporto) e decidi dar uma segunda chance”, etc, etc, etc,…
Ora aquilo que eu sei também, é que a grande maioria dos jogadores que descobriram o Golfe mais tarde se lamenta do facto de não ter começado a jogar Golfe mais cedo.
Isto é muito importante! Até porque o contrário eu nunca ouvi!… alguém que se queixe do facto do ter começado a jogar golfe muito novo.
Como isto é real, pelo menos em Portugal, volto à pergunta que fazia acima: que imagem estamos a fazer passar, aos que não jogam, que torna o golfe pouco atraente para os mais novos?
Se assim for a tendência não se vai alterar, isto é, as pessoas vão continuar a deixar a opção do Golfe para mais tarde e continuaremos a ouvir, com muita pena para quem vive desta indústria “…que pena não ter começado isto mais cedo”.
Assim, deixo alguns exemplos de mensagens, que podemos fazer passar para conseguir atrair os mais novos para jogar golfe: