Luís Filipe Pereira é o indicado para colocar a modalidade na situação que precisa e merece
Desde 1971, quando começámos a construção do campo da Quinta do Lago, estivemos na construção ou remodelação de 10 campos. Criámos os dois maiores clubes de golfe do país, realizámos seis Opens de Portugal, organizámos a World Cup em parceria com o Turismo de Portugal.
Formámos nas nossas academias a maioria dos melhores jogadores amadores e profissionais que participam nos circuitos nacionais e internacionais.
Recebemos nos nossos campos importantes eventos amadores com destaque para a Taça Presidente da República, a Duke of Edinburgh Cup e o maior evento amador, o Expresso BPI Golf Cup.
Mantivemos sempre as melhores relações com a Federação Portuguesa de Golfe, com os seus sucessivos presidentes Visconde Pereira Machado, José Holtreman Roquette, Mário Marques Pinto e o atual presidente Manuel Agrellos, que há 26 anos é dirigente da Federação.
Apesar do grande prestígio e sucesso dos campos portugueses junto dos praticantes estrangeiros, o número de jogadores nacionais não cresceu nesse longo período, enquanto o número de campos, que não chegava a 10 quando vim para Portugal em 1970, é atualmente de 100 campos, o que representa um grande investimento na construção e na manutenção.
Infelizmente, o sector privado que opera todos os campos com exceção dos quatro campos que pertencem aos seus associados, não é chamado para as atividades e decisões da Federação, a qual não permite por força dos estatutos elaborados o voto do setor privado, quando este opera 96% dos campos e oferece os campos e os jogadores para os eventos que a Federação promove.
O pequeno número de jogadores nacionais, estimado em 8 mil em todo o país, faz com que Portugal tenha o menor número de jogadores nacionais por campo em todo mundo.
A maior parte dos campos atravessa dificuldades financeiras sérias. Alguns campos no Algarve são os poucos que têm resultados operacionais positivos.
É portanto claro que a Federação requer uma nova dinâmica e para promover um processo de desenvolvimento e crescimento surgiu um grande líder empresarial com provas dadas, também com uma brilhante prestação nos sectores público e associativo, tendo sido presidente de importantes empresas, Ministro da Saúde, entre outros cargos públicos e recentemente Presidente do Conselho Económico e Social. É Presidente do Fórum de Administradores e Gestores de Empresas.
Luís Filipe Pereira, golfista apaixonado, é a pessoa que pode mobilizar, acompanhado por um grupo altamente qualificado, recursos e apoios de organismos públicos e privados, nas universidades, escolas e associações, na grande missão de colocar o golfe em Portugal na situação que precisa e merece.
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*Empresário