Ontem foi Nicolas Colsaerts com 60, hoje foi o francês com 61. Portugal Masters reduzido a 3 voltas
Como explicaram vários jogadores do Portugal Masters, os factos de o rough estar menos penalizador do que em anos anteriores e de os greens molhados agarrarem melhor a bola, fazem com que os jogadores possam mais facilmente arriscar o chamado “shot ao pau”.
Daí que os resultados estejam extremamente baixos. Ricardo Melo Gouveia e Ricardo Santos chegaram mesmo a dizer que o torneio iria “resumir-se a um concurso de putts”.
Ora é isso mesmo que está a verificar-se. Ontem, o belga Nicolas Colsaerts quase carimbava a melhor volta de sempre do European Tour, ficando a 1 pancada de um histórico cartão de 59 pancadas (que não seria recorde por estar a jogar-se com colocação de bola no fairway).
Hoje foi a vez do francês Aléxander Lévy fazer uma segunda volta em 61 pancadas, 10 abaixo do Par, fruto de 10 birdies. Em dois dias, o campeão do Open da China deste ano ainda não perdeu nenhuma pancada e o resultado de 124 (-18) é o melhor de sempre do Portugal Masters aos 36 buracos, superando os 15 abaixo do Par do italiano Francesco Molinari na edição de 2009.
“O meu jogo de ferros está muito bom e nas últimas três semanas tenho treinado isso com o meu treinador e fazer 61 é sempre um bom resultado”, disse o jogador de 24 anos, 28º classificado na Corrida para o Dubai do European Tour.
Nicolas Colsaerts, o líder da primeira volta, soma 15 abaixo com 16 buracos jogados na segunda volta e está a 3 pancadas de distância. O belga sofreu o seu único bogey no buraco 1.
Parece ser uma prova a dois, já que no terceiro lugar surgem o inglês Richard Bland e o irlandês Michael Hoey, ambos com -10.
O campeão em título, David Lynn, está entre os 30ºs, com -4.
A segunda volta recomeça às 8h, e no domingo joga-se a terceira e última.