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Aquela incrível volta de Tomás Melo Gouveia
19/08/2020 19:23 GolfTattoo
Tomás Melo Gouveia obteve na Alemanha a sua segunda melhor marca da época no Pro Golf Tour © Filipe Guerra

Sai do Starnberg Open do Pro Golf Tour, na Alemanha, com a melhor marca e um top-25

Aquela segunda volta de Tomás Melo Gouveia no Starnberg Open foi incrível: 9 abaixo do Par nos últimos 14 buracos de jogo; resultado de 63, 8 abaixo do Par 71, no Golfclub Starnberg, no estado alemão da Baviera, palco desta prova do Pro Golf Tour dotada com €30.000 em prémios monetários. 

Apenas mais dois jogadores, os amadores alemães Leon Breimer (1.ª volta) e Jannik De Bruyn (3.ª volta), conseguiram idêntica marca. Para o português foi ontem, terça-feira, com 8 birdies, 1 eagle e 1 bogey entre os buracos 5 e 18. Tinha feito o primeiro bogey no 4. 

Aquele 63 permitiu-lhe iniciar hoje a jornada decisiva no top-10. No entanto, fechou com o mesmo resultado com que abriu, de 72 (+1), para um total de 207 (-6), finalizando no grupo dos 25.ºs, que foi a sua segunda melhor classificação da época no circuito, só superada pelo 9.º lugar no final de Julho no Gradi Polish Open by Emerald, na Polónia. Ele é o melhor português na Ordem de Mérito do Pro Golf Tour 2020, em 62.º. 

“Foi um torneio muito estranho, porque foram três dias bastante diferentes uns dos outros”, contou ao Gabinete de Imprensa da FPG. “No primeiro dia não joguei nada bem, tive dois buracos muito maus (o 1 e o 10) mas mesmo assim consegui segurar o resultado e não comprometer muito. No segundo dia comecei mal outra vez mas a partir do buraco 5 comecei a jogar perto do meu melhor golfe e fiz -9 nos últimos 14 buracos, o que me pôs outra vez no torneio. No terceiro dia, foi o dia em que me senti a bater melhor na bola mas os putts não entraram e não consegui fazer birdies suficientes para fazer um resultado positivo.” 

O vencedor foi o alemão Marc Hammer com 197 (-16), seguido à distância mínima pelos compatriotas Thomas Rosenmüller e Leon Breiner, este um amador. Jannik De Bruyn ficou nos 4.ºs.

Tomás Melo Gouveia foi também o único português que passou o cut aos 36 buracos, o qual se fixou em 142 (Par). De fora dos últimos 18 buracos ficaram João Magalhães (145, 72-73), o amador João Pinto Basto (146, 70-76), João Zitzer (151, 76-75) e Alexandre Abreu. 

Alexandre, depois de um 79 (+8) inaugural, só jogou 16 buracos da segunda, quando vinha com 4 birdies e 3 bogeys, altura em que abandonou a prova. 

 “Nos últimos três meses tive uma lesão no pé e recuperei mesmo antes dos torneios. Por não ter treinado muito exagerei um pouco nos dias antes e fiz uma lesão de esforço no pulso esquerdo. Joguei o torneio todo cheio de dores e não consegui terminar a volta por esse motivo”, explicou. 

No calendário do Pro Golf Tour, segue-se o ALTEPRO Trophy by EXTEC 2020, de 28 a 30 de agosto, nos campos 1 e 2 do Golf Club Sokolov, na República Checa. Uma prova que não terá portugueses.

 Já para o seguinte, o Schladming Dachstein Open 2020 powered by EURAM BANK, de 2 a 4 de setembro, no Golfclub Schladming Dachstein, em Oberhaus, Áustria, estão inscritos Tomás Melo Gouveia, Francisco Oliveira, João Zitzer e João Magalhães.