Boa prova no Perth Internacional é fundamental para manter categoria no European tour
“É a primeira vez que me vejo na situação de salvar o cartão do European Tour nesta altura do ano, mas a pressão poderá ser positiva, levando-me a concentrar-me ao máximo e a não pensar noutras coisas.” Estas palavras foram ditas por Ricardo Santos na véspera do início do Portugal Masters e não, a pressão não está a ser positiva para o algarvio.
Santos ficou fora dos prémios num Portugal Masters reduzido a duas voltas. Ficou fora por uma pancada, depois de ter feito um duplo bogey no último buraco da segunda jornada. E na sexta-feira passada falhou o cut no Open de Hong Kong ao piorar sete pancadas (67-74) do primeiro para o segundo dias.
No final da época, os 110 primeiros na Race to Dubai do European Tour mantêm-se no circuito com direito a participar praticamente em todos os torneios. O português de 32 anos, a jogar a sua terceira época consecutiva no Tour, ocupa a 114ª posição, e o ISPS Handa Perth Internacional, que começa amanhã no Lake Karrinyup Country Club, na Austrália, é a sua última oportunidade para manter a categoria.
Santos, que joga este torneio pela primeira vez, soma €210.163 acumulados em prémios, e está a €17.750 do 110º classificado, o inglês Lee Slattery (€327.913). O Perth International tem um prize-money de €1,2 milhões, sendo €198.300 para o vencedor.
Ricardo Santos, actualmente 460º no ranking mundial, joga as duas primeiras voltas com o australiano Gareth Paddison (554º mundial) e o francês Alexandre Kaleka (764º). Amanhã começa do buraco 1 às 7h locais.
O Perth International tem como figuras de proa o norte-americano Jason Dufner (32º mundial) – que regressa à competição após paragem de mais de dois meses, por lesão no pescoço –, o sul-africano Charl Schwartzel (24º) e o francês Victor Dubuisson (22º).