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Billy Horschel regressa às vitórias pela porta grande
29/03/2021 08:14 GolfTattoo
Billy Horschel com o troféu Walter Hagen © PGA Tour

Vence WGC-Dell Technologies Match Play batendo Scottie Scheffler na final

Billy Horschel já tinha tido um grande desempenho no primeiro torneio do ano nos World Golf Championships (WGC), o Workday Championship, finalizando empatado em 2.º com Brooks Koepka, apenas atrás do vencedor Colin Morikawa. Mas depois teve presenças pobres no Arnold Palmer Invitational (falhou o cut) e no Players Championship (no grupo dos 58.ºs). De maneira que decidiu tirar umas férias com a família no seu estado natal da Flórida. Em vez de treino e trabalho, descanso e animação. 

E resultou: apresentando-se no Dell Technologies Match Play sem tocar nos tacos há uma semana, acabou mesmo por vencer este domingo o segundo torneio dos WGC – que decorreu no Austin Country Club, Texas – batendo Scottie Scheffler na final por 2/1 (dois buracos de vantagem e um para jogar). “Acho que mentalmente foi a chave”, disse Horschel em relação às férias antecedentes. “Foi uma óptima reinicialização, ter passado tempo com os meus filhos, com os meus tios e primos, com os filhos destes. Acho que nunca tinha tido uma férias sem que os tacos estivessem envolvidos.” 

Cerca de quatro anos depois do êxito no AT&T Byron Nelson (2017), também no Texas, Billy Horschel, de 34 anos, regressa assim às vitórias pela porta grande. Não podemos esquecer o êxito de 2018 no Zurich Classic of New Orleans, mas esta é uma prova de pares que conquistou formando dupla com Scott Piercy. 

O triunfo no Dell Technologies Match Play foi o sexto de uma carreira que, até aqui, teve como apogeu a conquista da FedEx Cup em 2014, quando venceu os últimos dois torneios dos play-offs – o BMW Championship e o Tour Championship. Proporcionou-lhe um prémio de 1,8 milhões de dólares e as subidas de 34.º para 17.º no ranking mundial (é a primeira vez que integra o top-20 desde Julho de 2015) e de 45.º para 7.º na FedEx Cup. 

Para erguer o troféu que tem o nome de Walter Hagen, Horschell teve de vencer o seu grupo na fase de grupos em round robin, batendo Max Homa no play-off para assegurar o respectivo primeiro lugar e passagem aos oitavos-de-final. Isto num grupo que tinha como cabeça-de-série Colin Morikawa e que contava também com J.T. Poston. Depois, nas eliminações directas, deixou pelo caminho, sucessivamente, Kevin Streelman, o inglês Tommy Fleetwood (quartos-de-final) e o francês Victor Perez (meias-finais). Sucede a Kevin Kisner na lista dos vencedores.

O último dia de prova foi desconcertante, na medida em que, devido ao vento, foram raros os birdies. No domingo, entre as meias-finais e a final, Horschell, assinalou apenas dois. Mas foram os suficientes. Na partida decisiva frente a Scheffler, ficou a vencer por dois buracos no buraco 9 e, até ao fim, todos os buracos foram empatados. Scheffler teve várias oportunidades para reduzir a diferença, mas falhou sempre os putts que lhe teriam permitido colocar pressão sobre o adversário. 

Para Scheffler, o melhor rookie no PGA Tour na última temporada, a derrota na final não impediu que tivesse protagonizado uma grande estreia neste torneio. A jogar no seu estado natal, e muito perto da universidade que frequentou, a do Texas, o jovem norte-americano de 24 anos, venceu o seu grupo (com Xander Schauffele, Andy Sullivan e Jason Day) e depois bateu sucessivamente Ian Poulter, Jon Rahm (n.º 3 mundial) e Matt Kuchar. Pelo segundo lugar, facturou 1 milhão de dólares e subiu de 32.º para 22.º no ranking mundial. 

No encontro para atribuição do terceiro e quarto lugares, Matt Kuchar derrotou Victor Perez também por 2/1.