Foi no Gran Premio Madrid-PGA, do Circuito Meliá Hotels Internacional Premium
João Carlota foi, pelo segundo torneio seguido, o melhor português no Circuito Profesional Meliá Hotels Internacional Premium, o novo circuito profissional espanhol, mas hoje teve de partilhar esse estatuto com Tiago Cruz.
Carlota e Cruz terminaram no grupo dos 12º classificados o Grand Premio Madrid-PGA, de 70 mil euros em prémios monetários, organizado pela Gabito Golf e sancionado pela PGA de Espanha e pela Real Federação Espanhola de Golfe, no campo desenhado por José Maria Olazábal no Club de Golf de Retamares.
Os dois jogadores do Team Portugal totalizaram 212 pancadas, 4 abaixo do Par, mas o grande destaque de hoje veio do bicampeão nacional de Portugal e atual campeão ibérico, Tiago Cruz.
A sua terceira volta em 67 (-5) foi a melhor dos sete portugueses que viajaram a Madrid no somatório dos três dias de prova, mas mesmo contando com todos os 52 jogadores que passaram o cut, tratou-se do terceiro melhor resultado de hoje!
Isso permitiu a Tiago Cruz saltar da 31ª para a 12ª posição em apenas 18 buracos e embolsar um prémio de quase mil euros, o mesmo que averbou João Carlota.
Se Tiago Cruz colecionou hoje 5 birdies, numa volta isenta de bogeys, Carlota só sofreu 1 bogey logo no 1, mas depois recompôs-se e não perdeu mais nenhuma pancada, somando mais 4 birdies.
O vice-campeão nacional está claramente numa boa fase, com o 9º lugar no Gran Premio Botanic deste mesmo circuito, o 35º posto no KPMG Trophy do Challenge Tour, na Bélgica, e agora esta 12ª posição em Madrid.
Quanto a Pedro Figueiredo, que estava a cotar-se como o melhor português nos dois primeiros dias de torneio, obteve hoje o seu único resultado da semana acima do Par, de 73 (+1), devido a 1 duplo-bogey no 18, mas logrou um bom top-20, uma 17ª posição, que deve saber-lhe a amargo, depois de ter andado no top-10, mas, mesmo assim, rendeu-lhe mais de 800 euros.
Finalmente, Hugo Santos, o menos rodado dos portugueses, por se dedicar agora mais à tarefa de treinador, foi melhorando de rendimento à medida que ia recuperando os automatismos competitivos e merece ser salientado por fechar com duas voltas seguidas abaixo do Par, para também ele arrancar um top-20 e um prémio superior a 700 euros.
Quatro portugueses no top-20, num torneio com 109 participantes, é um saldo positivo. O vento foi o adversário mais complicado dos jogadores e só 27 bateram o Par do campo aos 54 buracos, incluindo os profissionais lusos.
Venceu um jogador do European Tour, o espanhol Pedro Oriol, com o bom resultado de 11 abaixo do Par, deixando o sueco Peter Gustafsson a 2 de distância.
As classificações, resultados e prémios dos jogadores portugueses aos 54 buracos foram os seguintes:
12º (era 31º aos 36 buracos e 21º aos 18) empatado, Tiago Cruz (BiG), 212 (72+73+67), -4, €942,974;
12º (17º-35º) empatado, João Carlota (Team Portugal), 212 (73+70+69), -4, €942,974;
17º (6º-9º) empatado, Pedro Figueiredo (Navigator), 213 (70+70+73), -3, €824,380;
19º (25º-55º) empatado, Hugo Santos (Algarve Unique Properties), 214 (75+69+70), -2, €766,530
Falharam o cut aos 36 buracos
79º (85º) empatado, João Ramos (Oitavos Dunes), 154 (78+76), +10
87º (91º) empatado, Gonçalo Pinto (Hilti), 156 (79+77), +12
100º (85º), Rui Morris, 161 (78+83), +17