Mal no último dia do torneio monetariamente mais rico do Challenge Tour

Ricardo Santos era 3.º aos fim dos primeiros 18 buracos, 2.º empatado aos 36 e 5.º empatado aos 54, mas o recém-sagrado campeão nacional de profissionais acabou hoje o Open do Cazaquistão no quarteto dos 12.ºs classificados, consequência de uma última volta de 76 pancadas, 4 acima do par-72, com 2 bogeys, 1 duplo bogey e nenhum birdie, no campo do Zhailjau Golf Resort, em Almaty. 

Ainda assim foi a sua segunda melhor marca da época no Challenge Tour (melhor só o 4.º lugar no final de Maio no D+D Real Czech Challenge, na República Checa) e o seu quarto top-20 de 2016. Outro facto positivo, graças ao prémio de 7.875 euros que recebeu, foi a subida de 51.º para 45.º na Road to Oman, sabendo-se que são só os 45 primeiros na ordem de mérito do circuito que têm acesso ao seu torneio de encerramento – o NBO Golf Classic Grand Final, em Omã, de 2 a 5 de Novembro. 

Santos totalizou 279 pancadas, 9 abaixo do par, o que o deixou a 9 pancadas do vencedor, o inglês Sam Walker (69-67-65-69), que travou um grande duelo com o seu compatriota Jordan Smith (vencedor de dois torneio do Algarve Pro Golf Tour no início do ano) ganhando-lhe pela vantagem mínima, com 18 abaixo do par. 

O Open do Cazaquistão é o mais rico do Challenge Tour (€450 mil euros) e contou com outro português, Filipe Lima, que também não acabou bem: fez 74 (+2) numa volta com 3 bogeys e 1 birdie, o que não o impediu de subir um lugar, dos 21.ºs para os 20.ºs classificados. Já vencedor de um torneio do circuito em 2016, Lima totalizou 281 pancadas (68-71-68-74), 7 abaixo do par, e facturou €4.462, subindo de 29.º para 28.º na Road to Oman, liderada agora por Jordan Smith.