Open da Irlanda do Norte consagrou Ryan Fox que vai aos Jogos Olímpicos
Ricardo Santos terminou ontem o Open da Irlanda do Norte do mesmo modo que o começou, efetuando a sua melhor volta do mês de julho.
Mas se as 67 pancadas, 4 abaixo do Par do Galgorm Castle Golf Club, na quinta-feira, levaram-no ao top-10 deste torneio do Challenge Tour, de 170 mil euros em prémios monetários, as 66 pancadas de Domingo, 5 abaixo do Par, nem o colocaram no top-30.
Com efeito, o algarvio terminou no grupo dos 32.º classificados, com 277 pancadas, 7 abaixo do Par, porque, nas voltas do meio entregou cartões de 73 e 71.
Foi a terceira vez na presente temporada, em torneios do Challenge Tour, que o nº 3 do golfe nacional fez uma volta em 66, mas a de ontem não pode ser considerada a sua melhor marca de 2016, porque foi de -5, enquanto no D+D Real Czech Challenge e no Turkish Airlines Challenge os 66 que arrancou representaram -6.
De qualquer forma, tratou-se de uma excelente volta de Ricardo Santos para concluir a prova, com 1 único bogey sofrido, para 6 birdies somados, levando-o a subir 14 posições na classificação geral.
O prémio de 1.275 euros, convertido em pontos, não evitou, porém, a perda de 1 lugar na Corrida para Omã, para a 42.ª posição.
Quanto a Filipe Lima, que parecia pronto para atacar o top-20, teve a sua pior volta do torneio, em 73 (+2), para ceder 23 posições e ficar no grupo dos 49.º classificados, com 281 (69+69+70+73), -3.
O português residente em França embolsou 714 euros e ainda subiu 1 lugar na Corrida para Omã, para o 23.º posto.
O Tayto Northern Ireland Open in partnership with Ulster Bank foi conquistado pelo neo-zelandês Ryan Fox, com 265 (66+68+69+62), -19.
As 62 pancadas da última volta igualaram o recorde do campo e deram-lhe o seu 2º título no Challenge Tour, o 1.º em 2016.
Em 15 torneios do Challenge Tour disputados esta época houve 15 campeões diferentes – um deles Filipe Lima no Najeti Open – o que mostra bem a competitividade desta segunda divisão do golfe europeu.
Ryan Fox ascendeu ao 2.º lugar da Corrida para Omã e vai agora representar a Nova Zelândia nos Jogos Olímpicos, tal como Filipe Lima, que irá encontrar-se com Ricardo Melo Gouveia no Rio de Janeiro.
Mas antes disso, o n.º 2 português poderá ainda competir esta semana no Swedish Challenge hosted by Robert Karlsson. Pelo menos está inscrito, tal como Ricardo Santos.