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Coronavírus afasta 5 jogadores de prova do PGA Tour
25/06/2020 08:18 Rodrigo Cordoeiro
Brooks Koepka é o jogador mais cotado no ranking mundial a desistir do Travelers Championship

Koepka e Simpson, 4.º e 5.º mundiais, entre os que desistiram do Travelers Championship no Connecticut

Os americanos Brooks Koepka e Webb Simpson, números 4 e 5 no ranking mundial, estão entre os quatro jogadores que ontem desistiram da sua participação no Travelers Championship, por motivos que se prendem com a covid-19.

Fizeram-no por precaução. Não acusaram positivo nos testes de despistagem feitos à chegada ao campo do TPC River Highlands, em Cromwell, Connecticut (EUA), onde a prova se desenrolará entre hoje e domingo (transmissão no Eurosport 2 Portugal), mas o mesmo já não se pode dizer do caddie de Koepka, Ricky Elliot; quanto a Simpson, vencedor no passado domingo do RBC Heritage na Carolina do Sul, justificou o abandono com a infecção por parte de um familiar.

O norte-irlandês Graeme McDowell, vencedor do Open dos EUA em 2010 e actual 51.º mundial, também se afastou do torneio por ter visto o seu caddie, Ken Comboy, acusar positivo. Chase Koepka, irmão mais novo de Brooks Koepka, apurado para o torneio através do qualifying de segunda-feira, jogou uma volta de treino com McDowell, pelo que optou igualmente por ficar de fora.

Estes foram os casos de ontem, véspera do início do torneio, mas já terça-feira houvera outra baixa: o americano Cameron Champ (79.º mundia) deu positivo. Este ficou surpreendido, pois não apresentava sintomas, pelo contrário, afirmou sentir-se muito bem fisicamente.

Sem espectadores, o PGA Tour retomou as competições em Junho, depois de uma paragem de três meses pela pandemia, desde meados de Março. Nas últimas duas semanas jogaram-se o Charl Schwab Challenge, em Fort Worth, no Texas, e o RBC Heritage, em Hilton Head, Carolina do Sul, onde houve o primeiro caso positivo de covid-19 entre jogadores, caddies e staff da organização: o americano Nick Watney (239.º mundial) sentiu-se adoentado na manhã do segundo dia de prova e o teste posterior confirmou-o.

Paralelamente com o PGA Tour, e sob a sua égide, foi retomado há duas semanas o circuito satélite do Korn Ferry Tour, no qual até ao momento acusaram positivos três caddies e um jogador. Contabilizando os 2.757 testes feitos até hoje em ambos os tours, a percentagem de infectados é de 0,025. Baixíssima, mas, como sublinhou o comissário do PGA Tour, Jay Monaghan, “todos os números magoam”.

O PGA Tour vai então reforçar a partir de agora as já de si severas medidas de segurança, nomeadamente:

 • Aqueles que viajam através do avião charter adquirido pelo PGA Tour estarão sujeitos aos procedimentos de teste de chegada (zaragatoa nasal), além do teste pré-charter.

• Os instrutores dos jogadores foram adicionados ao protocolo de teste no local (ou seja, à “bolha").

• A partir do Rocket Mortgage Classic da próxima semana, em Detroit, o trailer fitness do PGA Tour estará no local, num esforço para controlar ainda mais o ambiente em que os jogadores inter-agem. “Uma das coisas que identificámos ou queremos eliminar são os jogadores que frequentam academias externas”, justificou Monahan.

• A política de remuneração do PGA Tour foi actualizada para especificar que um jogador não será elegível se tiver um teste positivo para a covid-19 depois de não seguir os protocolos de segurança descritos no Guia de Recurso do Participante.