Tiger Woods e Phil Mickelson integram o grupo criado para preparar futuras vitórias dos EUA
Cinco jogadores, três ex-capitães e três dirigentes da PGA of América formam a Task Force que doravante irá analisar e preparar as participações dos EUA na Ryder Cup. Esta “Força de Intervenção” irá analisar todo o processo da Ryder Cup, desde as selecções de capitães, vice-capitães e jogadores, ao Sistema de Pontos e as datas em que as equipas são anunciadas.
“A Ryder Cup é o nosso bem competitivo mais precioso e a PGA of America está empenhada em utilizar o máximo de energia e recursos para apoiar um dos maiores eventos em todo o desporto. A Task Force da Ryder Cup, co-presidida por Derek Sprague [vice-presidente da PGA] e Pete Bevacqua [presidente executivo da PGA], é uma iniciativa interessante e abrangente, que vai orientar a PGA no desenvolvimento da estratégia certa e construir processos contínuos e infra-estruturas para as futuras gerações de equipas dos EUA”, disse Ted Bishop, presidente da PGA of America. Um outro dirigente da PGA of America que integra o grupo é Paul Levy, secretário da organização.
Tiger Woods e Phil Mickelson são os nomes mais sonantes do grupo de jogadores que também integra Steve Stricker, Jim Furyk e Rickie Fowler. “Acho que este é um grande passo que a PGA dá para realizar o que todos nós queremos: vencer a Ryder Cup. A Ryder Cup é muito importante para cada jogador que tem a honra de representar o seu país. Estou entusiasmado por fazer parte deste grupo”, disse Woods, que integrou sete equipas da Ryder Cup e só uma vencedora, em 1999.
Mickelson tem sido totalista desde 1995, já com 10 presenças na equipa americana mas apenas duas vitórias (1999 e 2008), e Furyk tem jogado sempre desde 1997. Quanto a Stricker participou em 2008, 2010 e 2012 e foi vice-capitão este ano em Gleneagles. Fowler entrou em 2010 e 2014 e não ganhou nenhuma das oito partidas que disputou.
Os antigos capitães são Davis Love III (em 2012), Tom Lehman (2006) e Raymond Floyd (1989). “Competir numa Ryder Cup é uma experiência de uma vida e servir como capitão é a honra máxima. Tendo experimentado todas as funções dentro deste grande evento, estou profundamente empenhado em servir uma vez mais para ajudar a guiar a equipa dos EUA a ser novamente uma força na Ryder Cup”, disse Love, seis vezes membro da equipa, vice-capitão em 2010 e capitão em 2012.
Paul Azinger e Ben Crenshaw, os únicos capitães dos EUA a ganhar nos últimos 20 anos, não foram recrutados. Azinger foi abordado pela PGA of America para integrar a Task Force, mas sente que é demasiado cedo para aceitar, embora não tenha descartado a possibilidade de regressar ao papel de capitão, se for convidado. A PGA of America não revelou quaisquer datas para as suas reuniões ou decisões. O próximo capitão só será anunciado no próximo ano – normalmente, na reunião anual da PGA, em Novembro.
A Força de Intervenção da Ryder Cup foi criada após os EUA terem sido derrotados pela Europa, 16½ a 11 ½, no final de Setembro, em Gleneagles (Escócia). Os EUA perderam três edições consecutivas da competição e oito das últimas 10. A derradeira vitória dos EUA na Ryder Cup foi em 2008 e a sua última vitória no exterior data já de 1993. A 41.ª Ryder Cup será disputada no Hazeltine National Golf Club, em Chaska (Minnesota), em Setembro de 2016.