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Disponível para liderar a Europa em 2016
15/10/2014 15:37 Pedro Keul
Miguel Angel Jiménez hoje durante o pro-am do Open de Hong Kong / © GETTY IMAGES

Miguel Angel Jiménez quer ser capitão na Ryder Cup. Escolha deverá ser entre ele e Darren Clarke

No início de 2015, já se deverá saber quem vai ser o próximo capitão da Europa da Ryder Cup. Até lá, vão surgindo nomes como candidatos. O último é o de Miguel Ángel Jiménez, que admitiu estar disponível para assumir o cargo de capitão na Ryder Cup de 2016, a ter lugar no Hazeltine National, no estado do Minnesota (EUA). O carismático golfista espanhol foi vice-capitão de Seve Ballesteros , em 1997, e de Paul McGinley no mês passado, em Gleneagles. Enquanto jogador disputou quatro Ryder Cups. 

“Adoraria ser capitão. É uma coisa que todos os jogadores que competem na Ryder Cup querem fazer. Vou dar o meu nome e esperar que o comité decida que vou ser eu", disse Jiménez que, aos 50 anos, é o mais velho vencedor do European Tour, começando amanhã a defender o título no Open de Hong Kong, prova em que participa também o português Ricardo Santos. “Escolher um capitão que está no activo, é muito importante. Ajuda muito. Paul [McGinley] estava competindo no circuito, eu jogo no circuito regular, Olazábal joga no circuito. Penso que isso é o melhor que nós fazemos.” 

Jiménez precisa de convencer o painel de cinco personalidades, onde se incluem três anteriores capitães europeus (McGinley, Jose Maria Olazábal e Colin Montgomerie), o golfista David Howell e o presidente-executivo da European Tour, George O'Grady. Nos bastidores, fala-se igualmente em Darren Clarke, que já expressou seu desejo de ser capitão, dentro de dois anos. 

O domínio da língua inglesa poderá ser um handicap para Jimenez. Mas para o capitão da última Ryder Cup, Paul McGinley, essa é uma justificação ridícula. “Posso dizer desde já que nunca tive qualquer problema para compreender o inglês do Miguel. O seu inglês é perfeito, é como um cerrado sotaque Kerry”, disse McGinley. O golfista irlandês defendeu Jiménez, ao descrevê-lo como uma pessoa com uma maior profundidade do que a imagem de amante de vinho e charuto pode transmitir.